Paciente X, sexo masculino, 43 anos, refere constipação inte...
Paciente X, sexo masculino, 43 anos, refere constipação intestinal, disfagia e odinofagia. Ao exame físico, o paciente apresentou-se colaborativo a solicitação, sem edemas, olhos e conjuntivas hipocoradas (++/4+), depleção na bola gordurosa de Bichat e musculatura temporal depletadas, abdome escavado, peso corporal atual 51,6 Kg, estatura 1,64 m. Relata perda de 28,3% do peso corporal em um período de 1 mês. Foi internando para investigação diagnóstica. A prescrição dietética para esse paciente deve ser:
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Vamos analisar a questão proposta, cujo tema central é a prescrição dietética adequada para um paciente hospitalizado que apresenta múltiplos sintomas e condições nutricionais desfavoráveis. Este é um cenário comum em dietoterapia, que requer conhecimentos sobre nutrição clínica e estratégias de alimentação em situações especiais.
A alternativa correta é a E - enteral por sonda nasogástrica, 1548 kcal, 1,2 g proteína/kg peso, 131,22 Kcal não proteica/gN2.
Justificativa da Alternativa Correta (E):
O paciente apresenta disfagia e odinofagia, o que indica dificuldades para engolir e dor ao engolir. Esses sintomas dificultam a ingestão oral, justificando a escolha por nutrição enteral. A sonda nasogástrica é uma via adequada para fornecer a nutrição necessária, considerando que o trato gastrointestinal está funcional. A formulação proposta (1548 kcal, 1,2 g de proteína por kg) é apropriada para o estado nutricional debilitado do paciente, que sofreu uma perda de peso significativa.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - A dieta oral não é adequada devido à disfagia e odinofagia. Além disso, a quantidade calórica de 3096 kcal é excessiva para este paciente, considerando seu peso atual e condição clínica.
B - A via enteral por sonda nasoduodenal poderia ser considerada, mas o valor calórico total e a distribuição de nutrientes não são os mais apropriados para a condição do paciente.
C - A nutrição parenteral seria uma escolha inadequada já que o trato gastrointestinal do paciente pode ser utilizado, e a quantidade calórica é insuficiente para suas necessidades.
D - Apesar da quantidade calórica ser mais elevada, a nutrição parenteral continua inadequada devido à funcionalidade do trato gastrointestinal e à complexidade desnecessária que essa via implicaria.
Em resumo, a opção E é a mais apropriada considerando o estado clínico e nutricional do paciente, garantindo a manutenção e potencial reversão do estado de desnutrição.
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