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Ano: 2019 Banca: UFMG Órgão: UFMG Prova: UFMG - 2019 - UFMG - Produtor Cultural |
Q1758832 Sociologia

Associe a coluna 1, que apresenta os seis principais fatores que compõem a multiplicidade dos valores culturais, com a coluna 2, que apresenta sucinta explicação de cada um desses valores. Em seguida, assinale a alternativa que corresponde à ordem correta de associações.


1) Valor estético

2) Valor social

3) Valor de existência

4) Valor espiritual

5) Valor político


( ) É o valor que deriva da satisfação que uma pessoa tem ao saber de determinado bem cultural, mesmo que não haja a intenção de visitá-lo ou adquiri-lo. Por exemplo, o valor da Muralha da China pode ser altíssimo para uma pessoa, embora ela eventualmente não tenha perspectivas de ir à China. 

( ) É o valor que, com o passar do tempo, objetos do dia a dia, funcionais ou estéticos, passam também a assumir. Pode-se citar como exemplo os museus da moda e de objetos do cotidiano que se tornam antiguidades e representações únicas de um período.

( ) É o valor que as obras culturais podem ter, mais ou menos explícitos, em prol de uma ideologia do governo ou da classe hegemônica. Por exemplo, filmes de propaganda nazista ou ainda as produções cinematográficas dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.

( ) É o valor que reveste uma obra ou tradição de uma aura intocável, por exemplo, o valor cultural de um sítio arqueológico para os descendentes desta comunidade que o constituem como um lugar que não deve ser profanado. 

( ) É o valor que reveste uma obra ou tradição de uma aura intocável, por exemplo, o valor cultural de um sítio arqueológico para os descendentes desta comunidade que o constituem como um lugar que não deve ser profanado. 

( ) Trata-se do mais explícito dos valores culturais, deriva de um conjunto de percepções e julgamentos de valor da sociedade ou grupo que o analisa e do momento histórico em que isso é feito. Pode-se citar como ilustração a reação de admiração de Goethe diante do aqueduto de Spoleto, na Itália, no início do século XIX e seu comentário acerca de outras obras que não possuem propósitos:

“É essa então a terceira obra dos antigos, que tenho diante de mim e da qual observo a mesma marca, sempre grandiosa (...). Somente agora sinto com quanta razão sempre achei detestáveis as construções feitas por capricho(...). Todas coisas natimortas, já que o que não tem em si uma razão de existir não tem vida e não pode ser ou tornar-se grande.”


(GOETHE, J. W. apud REIS, A. C. F. Economia da cultura e desenvolvimento sustentável: o caleidoscópio da cultura. São Paulo: Editora Manole, 2007, p. 21).

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