A desidratação em crianças é um agravo evitável, em grande p...

A alternativa D é a correta.

O tema central da questão é a desidratação em crianças, uma condição frequentemente observada em comunidades carentes, que, se não tratada adequadamente, pode levar a complicações sérias. A desidratação ocorre quando há uma perda acentuada de líquidos e eletrólitos do corpo, que são essenciais para o funcionamento normal das células e órgãos.

A alternativa D menciona a diminuição de alguns eletrólitos, como a hiponatremia. Na desidratação, a perda de sódio e água é comum, levando a um desequilíbrio eletrolítico, como a hiponatremia, que é a baixa concentração de sódio no sangue. Esse é um dos efeitos fisiológicos específicos e frequentes no quadro de desidratação, especialmente em crianças.

Vamos agora analisar as alternativas incorretas:

A - O aumento da pressão arterial: A desidratação, em geral, tende a levar à diminuição da pressão arterial devido à redução do volume sanguíneo, e não ao aumento. Portanto, esta alternativa não está correta.

B - A elevação do pH arterial para acima de 15: O pH normal do sangue arterial varia entre 7,35 e 7,45. Um pH acima de 15 é fisiologicamente impossível e incompatível com a vida. Portanto, essa alternativa reflete um erro conceitual.

C - A diminuição do pH sanguíneo, por conta da hemostasia: A hemostasia se refere ao processo de cessação de sangramento, não diretamente relacionado a alteração de pH sanguíneo. A desidratação pode levar à acidose metabólica, que é uma diminuição do pH, mas não devido à hemostasia.

E - A hiponatremia, a hiperpotassemia e aumento da frequência cardíaca: Embora a hiponatremia e o aumento da frequência cardíaca possam ocorrer, a hiperpotassemia (alta concentração de potássio no sangue) não é uma complicação comum da desidratação. Geralmente, a desidratação leva à hipocalemia (baixa de potássio), tornando esta alternativa incorreta.

Compreender os efeitos da desidratação e o impacto nos eletrólitos é crucial para profissionais de saúde, especialmente aqueles que trabalham com pediatria, para prevenir e tratar efetivamente essa condição.

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