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Q1622453 Psicologia
“As possíveis relações entre a atividade mental, aquilo que a tradição filosófica chama de espírito, e o órgão do corpo humano responsável por essa atividade, ou seja, o cérebro tem sido objeto de reflexões e intensas discussões filosóficas desde a Antiguidade. Trata-se da polêmica relação mente-cérebro ou alma-corpo. Sobre as visões filosóficas do cérebro e suas contribuições para psicologia, psiquiatria e psicopatologia, responda a questão ” 
Entendendo a associação filosofia-psicopatologia, considere a alternativa correta sobre Teoria da mente como emergente:
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Alternativa correta: B - Os fenômenos mentais são gerados e constituídos por eventos físicos e físico-químicos da matéria cerebral. Entretanto, os fenômenos mentais são caracterizados, no seu aspecto mais específico e fundamental, por propriedades diferentes e irredutíveis àquelas do cérebro.

A alternativa B se refere à Teoria da Mente como Emergente. Essa teoria propõe que os estados mentais emergem de processos físicos no cérebro, mas possuem propriedades únicas que não podem ser completamente reduzidas ou explicadas apenas por esses processos físicos. Em outras palavras, enquanto a atividade cerebral é a base dos fenômenos mentais, a mente apresenta características próprias que não são simplesmente uma extensão da matéria cerebral.

Análise das alternativas incorretas:

A - Esta alternativa descreve uma visão dualista, onde existem dois tipos de descrição do cérebro e da mente que não são redutíveis entre si, mas não aborda a ideia de emergência. A teoria da mente como emergente sustenta que a mente é uma consequência da atividade cerebral, mas com propriedades distintas.

C - Esta alternativa sugere uma concepção de monismo ou teoria do duplo-aspecto, onde mente e cérebro são duas maneiras de descrever a mesma realidade. Embora o monismo anômalo tenha algumas semelhanças com a teoria emergente, ele não enfatiza a distinção de propriedades da mente como a teoria emergente faz.

D - Aqui temos uma forma de idealismo subjetivista, que se concentra na experiência interna e subjetiva como essencial à realidade. Esta visão não considera a mente como emergente de processos cerebrais, mas sim como primária ou exclusiva, diferente do que a teoria emergente propõe.

Na psicopatologia, entender essas teorias é crucial, pois influencia a forma como lidamos com os transtornos mentais, seja no tratamento ou na avaliação de como os processos mentais se relacionam com a atividade cerebral.

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Alternativa B

De acordo com Paulo Dalgalorrondo nesta teoria, Fisicalismo 4: Teoria da mente como emergente, os fenômenos mentais são conceitualizados como “emergentes”, relativos ao cérebro. Eles seriam gerados e constituídos por eventos físicos e físicoquímicos da matéria cerebral. Entretanto, os fenômenos mentais são caracterizados, no seu aspecto mais específico e fundamental, por propriedades diferentes e irredutíveis àquelas do cérebro.

Essa tese aproxima-se, de fato, ao dualismo epifenomenista e ao monismo materialista, na versão da “teoria do duplo aspecto”. Seus representantes mais destacados foram os filósofos Denis Diderot (1713-1784) e Mario Augusto Bunge (1919-), bem como os neurocientistas Santiago Ramón y Cajal (1852-1934) e Roger Wolcott Sperry

(1913-1994).

Questão considerado difícil de acordo com as estatísticas, mesmo tendo poucas respostas.

tenho flashcards sobre todos os capítulos to livro de Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 3°. ed.

@jefersonmanini e @neurociencia.em.foco

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