São atribuições corretas frente à violência domiciliar:

A alternativa correta é a A. Vamos entender o porquê e discutir cada uma das alternativas.

Alternativa A: Estar atento aos sinais de violência durante visitas domiciliares e agir com cuidado é essencial. A família, apesar de ser um espaço íntimo, pode ser um local de violência oculto. Profissionais de saúde devem abordar o tema de forma sensível, realizando perguntas e anotações com atenção para não expor ou gerar desconfiança. Essa postura é fundamental para criar um ambiente seguro e propício à identificação e enfrentamento da violência.

Alternativa B: Censurar comportamentos que pareçam estranhos não é uma abordagem apropriada. A censura pode gerar mais conflitos e não contribui para o acolhimento ou entendimento das situações de violência. Profissionais de saúde devem atuar de forma empática e compreensiva, promovendo o diálogo e o entendimento.

Alternativa C: Comentar com terceiros sobre percepções de violência não é ético e pode violar a confidencialidade necessária no atendimento à saúde. Profissionais devem manter sigilo e somente compartilhar informações com equipes pertinentes, sempre buscando consentimento e respeitando protocolos.

Alternativa D: Tirar conclusões precipitadas é um erro comum ao lidar com situações de violência. Sinais isolados podem ser enganosos, e é necessário um olhar cuidadoso e uma coleta de informações abrangente para entender o contexto de cada situação. Profissionais precisam ser criteriosos e não agir por impulso.

Entender as nuances e a complexidade da violência domiciliar é crucial para qualquer profissional de saúde que atua na Atenção Básica e Saúde da Família. A abordagem deve sempre ser humanizada, ética e baseada na construção de confiança.

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Estar atento aos sinais de violência, durante a realização das visitas domiciliares de rotina, não se esquecendo de que a família é um espaço íntimo e que é preciso ter cuidado na forma de fazer as perguntas, de abordar as pessoas e de fazer as anotações