Em 1961, o crítico Martin Esslin cunhou a expressão “teatro ...

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Ano: 2025 Banca: FGV Órgão: SEEC-RN Prova: FGV - 2025 - SEEC-RN - Professor de Arte |
Q3162654 Artes Cênicas
Em 1961, o crítico Martin Esslin cunhou a expressão “teatro do absurdo”. Para ele, as obras de Beckett e Ionesco, entre outras, expressavam artisticamente a natureza absurda da existência, tal como era discutida pelos pensadores do existencialismo (Jean-Paul Sartre e Albert Camus). Em termos filosóficos gerais, o Absurdo representaria a condição de ininteligibilidade a que chegou o homem moderno em face de suas pretensões humanistas e da realidade em que vive, que contraria frontalmente as primeiras.
Com base no trecho, analise as afirmativas a seguir sobre a dramaturgia de Samuel Beckett e Eugène Ionesco.
I. É marcada por situações ilógicas, diálogos desconexos e fragmentados que permitem explorar a falta de sentido da vida e da comunicação humanas.
II. Do ponto de vista estético, ainda que se recuse a validade filosófica do Absurdo, este representa uma reação revolucionária contra a camisa de força do Realismo.
III. Apesar da presença de diálogos ilógicos, os personagens têm complexidade psicológica, motivações claras e dúvidas geradas pelos conflitos internos resultantes de situações da vida cotidiana.

Está correto o que se afirma em: 
Alternativas