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Q3081259 Fonoaudiologia
De acordo com a configuração audiométrica (Silman e Silverman, 1997 – adaptada de Carhart, 1945 e Lloyd e Kaplan 1978), uma curva de limiares das frequências extremas melhores do que as frequências médias com diferença ≥ 20 dB vai apresentar a seguinte configuração:
Alternativas

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Alternativa Correta: D - U

A questão aborda um conceito importante em audiometria: a configuração audiométrica. Esse conceito é essencial para fonoaudiólogos, pois ajuda a interpretar os resultados de testes auditivos e a identificar padrões de perda auditiva.

Para resolver a questão, é necessário conhecer as diferentes configurações audiométricas que podem aparecer em um audiograma, que é um gráfico utilizado para registrar os limiares auditivos de uma pessoa. Cada configuração tem um padrão específico de alteração nos limiares auditivos em diferentes frequências.

Justificativa da Alternativa Correta (D - U):

A configuração em "U" é caracterizada por ter os limiares nas frequências médias piores do que nas frequências extremas (graves e agudas). Isso significa que as frequências nas extremidades do espectro auditivo são melhores, com uma diferença de, pelo menos, 20 dB em relação às médias. Esse padrão pode indicar uma perda auditiva do tipo condutiva ou mista, dependendo de outros fatores.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Horizontal: Esta configuração indica limiares auditivos semelhantes em todas as frequências, sem grandes diferenças entre elas. Não se encaixa na descrição de diferenças de ≥ 20 dB entre frequências extremas e médias.

B - Ascendente: Refere-se a limiares melhores em frequências graves e piores em frequências agudas, o oposto da configuração "U", onde há um padrão de "melhoria" nas extremidades.

C - Descendente em rampa: Esta configuração se refere a limiares melhores em frequências agudas e piores em frequências graves, também não correspondendo à descrição de um padrão "U".

E - U invertido: Como o nome sugere, é o oposto da configuração "U", com melhores limiares nas frequências médias e piores nas extremas, o que contraria a descrição apresentada na questão.

Entender a configuração dos limiares auditivos ajuda a identificar o tipo de perda auditiva e a planejar intervenções terapêuticas adequadas. Com isso, é crucial que o fonoaudiólogo domine essas classificações.

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