“A reflexão crítica e contínua sobre o processo de trabalho ...

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Q979022 Serviço Social

“A reflexão crítica e contínua sobre o processo de trabalho e sua transformação é uma característica marcante da humanidade e constitui uma parte central do processo de desenvolvimento humano. O grau de dificuldade dessa reflexão aumenta com a complexidade e com a indeterminação dos processos de trabalho. Quanto mais complexo o processo de trabalho e quanto menos sistematizado ele for, mais difícil será pensar sobre ele”. (Fonte: DUARTE, Marco José de Oliveira. Processo de Trabalho em Saúde e Serviço Social: Notas sobre o Trabalho Profissional no Campo da Saúde. In: Política de Saúde Hoje: Interfaces & Desafios no Trabalho de Assistentes Sociais. 1. ed. Ed. Campinas: SP: Papel Social, 2014.p.). Sobre o processo de trabalho do Assistente Social na Saúde, analise as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta.

I- Cabe registrar que muitas das vezes, mesmo compartilhando a concepção ampliada de saúde e as diretrizes do SUS, o trabalho de assistentes sociais tende a restringir seus enfoques e abordagens no modelo patológico-biomédico, por um lado, e mesmo hospitalocêntrico, por outro, quando lida com o corpo doente do sujeito em sofrimento. Daí, decorre uma incompatibilidade entre o que se tem como estratégia política e discursiva do campo da saúde coletiva - reforma sanitária e no Serviço Social -, projeto ético-político profissional e o modus operandi com relação aos usuários e seus modos e processos de saúde-doença/sofrimento-cuidado.

II- Os assistentes sociais, em seus processos de trabalho e, no caso, na saúde, vão, mediante seu trabalho e pela ação intencional dos processos no trabalho coletivo - sabendo que o todo é feito de partes e, nesse caso, de singularidades - usando ferramentas, meios de trabalho e organizando os seus modos de uso de tecnologias, imprimindo sua marca pessoal nesse processo, afinal, ao abordarmos a produção do cuidado enquanto trabalho coletivo, a temática da subjetividade (Campos), 1997) é intrínseca na objetivação desse mesmo trabalho.

III- Enquanto trabalhadores da saúde, somos coletivo, no processo de trabalho do setor, ou pelo campo de saber ou pelo núcleo de saber, mas ao mesmo tempo somos singulares na forma de operacionalizar os modos de trabalho em saúde, no lidar com outro que nos demanda respostas e ações e que nos questiona e nos avalia quanto ao grau de desempenho de nosso trabalho profissional.

IV- Construímos, no cotidiano da produção do cuidado, redes vivas que instituem processos pulsantes de trabalho vivo em ato na saúde, como nos aponta Merhy (1997), não sem ambiguidades e contradições, não sem disputas, cooptações e embates de forças. A grande possibilidade de quebra da lógica predominante na saúde é sua desconstrução no espaço da micropolítica (Feuerweker, 2014), no espaço da organização do trabalho e das práticas. (Merhy, 2002)

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I- Cabe registrar que muitas das vezes, mesmo compartilhando a concepção ampliada de saúde e as diretrizes do SUS, o trabalho de assistentes sociais tende a restringir seus enfoques e abordagens no modelo patológico-biomédico, por um lado, e mesmo hospitalocêntrico, por outro, quando lida com o corpo doente do sujeito em sofrimento. Daí, decorre uma incompatibilidade entre o que se tem como estratégia política e discursiva do campo da saúde coletiva - reforma sanitária e no Serviço Social -, projeto ético-político profissional e o modus operandi com relação aos usuários e seus modos e processos de saúde-doença/sofrimento-cuidado.

II- Os assistentes sociais, em seus processos de trabalho e, no caso, na saúde, vão, mediante seu trabalho e pela ação intencional dos processos no trabalho coletivo - sabendo que o todo é feito de partes e, nesse caso, de singularidades - usando ferramentas, meios de trabalho e organizando os seus modos de uso de tecnologias, imprimindo sua marca pessoal nesse processo, afinal, ao abordarmos a produção do cuidado enquanto trabalho coletivo, a temática da subjetividade (Campos), 1997) é intrínseca na objetivação desse mesmo trabalho.

III- Enquanto trabalhadores da saúde, somos coletivo, no processo de trabalho do setor, ou pelo campo de saber ou pelo núcleo de saber, mas ao mesmo tempo somos singulares na forma de operacionalizar os modos de trabalho em saúde, no lidar com outro que nos demanda respostas e ações e que nos questiona e nos avalia quanto ao grau de desempenho de nosso trabalho profissional.

IV- Construímos, no cotidiano da produção do cuidado, redes vivas que instituem processos pulsantes de trabalho vivo em ato na saúde, como nos aponta Merhy (1997), não sem ambiguidades e contradições, não sem disputas, cooptações e embates de forças. A grande possibilidade de quebra da lógica predominante na saúde é sua desconstrução no espaço da micropolítica (Feuerweker, 2014), no espaço da organização do trabalho e das práticas. (Merhy, 2002)

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