O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no pl...
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Comentários
Veja os comentários dos nossos alunos
AZUL: sujeito;
VERMELHO: verbos no singular;
VERDE: verbo no plural.
a) Frutas e verduras, mesmo quando desprezadas, não deixa (deixar) de as recolher quem não pode pagar pelas boas e bonitas.
Até poderia, num primeiro momente confundir o sujeito com "frutas e verduras". Mas, seria certo dizer: "frutas e verduras não deixam de recolher"? Ora, furtas e verduras não recolhem ninguém! Pelo contrário, elas são recolhidas. Logo as frutas e verduras não praticam a ação, mas sim recebem a ação do sujeito, isto é, "quem não pode pagar pelas (frutas e verduras) boas e bonitas não DEIXA de as recolher (não deixa de recolher as frutas e verduras).
b) Deve-se (dever) aos ruidosos funcionários da limpeza pública a providência que fará esquecer que ali funcionou uma feira.
O verbo dever, neste caso, é pronominal e tem o sentido de "dedicar-se". Quem se dedica, dedica "a alguém" ou "a alguma coisa". Assim, "aos" é a junção da preposição "a" + artigo "os". Logo, "aos ruidosos funcionários da limpeza pública" é complemento do verbo dever, com preposição obrigatória, o que o diferencia do sujeito (sujeito não tem preposição iniciando-o).
c) Não alude (aludir) aos feirantes mais generosos, que oferecem as sobras de seus produtos, a observação do autor sobre o egoísmo humano.
Poderíamos tomar por base a explicação da letra "b", num modo geral.
d) A pouca gente deixam (deixar) de sensibilizar os penosos detalhes da coleta, a que o narrador deu ênfase em seu texto.
A pegadinha está aqui! "A pouca gente" não é sujeito. É complemento verbal. O verbo principal da locução verbal, sensibilizar, é transitivo direito. Então, o que é que aquele "A", antes de pouca gente, está fazendo ali? Ele está ali para dar uma "ênfase" na informação. É o tal do objeto direto preposicionado! Fácil? Nenhum pouco. rsss. Como eu já ouvi, certa vez, "o domínio da norma culta não cai do céu [fato!], nem salta do inferno", ou seja, também não é o tal bicho de 7 cabeças... hehe, mas deve ter, no mínimo, umas 3... :D
e) Não cabe (caber) aos leitores, por força do texto, criticar o lucro razoável de alguns feirantes, mas sim, a inaceitável impiedade de outros.
Pergunta: O que não cabe aos leitores, por força do texto? R: criticar o lucro razoável de alguns feirantes. Este é o sujeito. Tudo isso. É o que se chama de sujeito oracional. É uma oração subordinada substantiva subjetiva (reduzida de infinitivo, neste caso). Pode ser trocada por "isso". Veja: O que não cabe aos leitores, por força do texto? R: isso. Em suma, quando o sujeito for oracional o verbo ficará na 3ª pessoa do singular!
É isso.
Um abraço.
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