“Onde as placas se afastam no meio do oceano, nova ...

Vamos analisar a questão apresentada.

A alternativa correta é: A - Limite divergente.

Para compreender a questão, é essencial conhecer os tipos de limites de placas tectônicas. Vamos entender melhor cada um deles:

Limite divergente: Também conhecido como limite construtivo, é onde as placas tectônicas se afastam uma da outra. Isso geralmente ocorre no meio dos oceanos, formando as chamadas cristas oceânicas. Nesse processo, o magma do manto sobe à superfície, criando nova crosta oceânica. Portanto, o enunciado está descrevendo um limite divergente.

Limite convergente: Aqui, as placas tectônicas movem-se em direção uma da outra. Esse tipo de limite pode resultar na formação de montanhas, como os Himalaias, ou em zonas de subducção, onde uma placa é forçada para baixo da outra, causando intensa atividade sísmica e vulcânica. Como o enunciado fala sobre placas que se afastam, esta alternativa está incorreta.

Limite transformante: Nestes limites, as placas tectônicas deslizam horizontalmente uma em relação à outra. Um exemplo famoso é a Falha de San Andreas, na Califórnia. Este tipo de limite não implica na criação de nova crosta, mas sim em movimentos laterais. Portanto, esta alternativa também está incorreta.

Limite instável: Este termo não é usualmente empregado na terminologia geológica para descrever os limites entre placas tectônicas. Assim, não se aplica ao contexto da questão.

Limite sedimentares: Esse termo é incorreto, pois não se refere a nenhum tipo de limite de placas tectônicas. Sedimentos referem-se a partículas depositadas pela erosão, transporte e deposição, e não ao movimento de placas.

Assim, entendemos que a resposta correta é realmente a alternativa A - Limite divergente.

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a) Limite divergente.

Nesses limites, uma nova crosta é formada. O movimento de divergência pode ocorrer tanto pela separação de placas nos oceanos, quanto no continente.

Separação de placas nos oceanos: Esse movimento acontece principalmente nas áreas ao longo das cadeias mesoceânicas (extensas elevações submarinas cuja topografia é mais acentuada do que a das tradicionais cadeias montanhosas existentes nos continentes). O limite divergente mais conhecido é o da dorsal Mesoatlântica. Essa gigantesca montanha submersa estende-se desde o Oceano Ártico até o extremo sul da África. A velocidade de expansão (afastamento) das placas ao longo da crista oceânica Médio-Atlântica é de aproximadamente 2,5 centímetros por ano (cm/ano), ou de 25 quilômetros em um milhão de anos.