Sabendo-se que uma área com incêndio florestal emite quantid...
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Resposta correta: C - certo
O tema central desta questão é o uso de sensoriamento remoto para monitoramento e controle de incêndios florestais. Este é um tópico relevante na engenharia ambiental e sanitária, pois o sensoriamento remoto permite observar áreas extensas e de difícil acesso para identificar focos de incêndio e monitorar suas atividades.
Para resolver esta questão, é necessário compreender como os incêndios florestais interagem com a radiação eletromagnética. Durante um incêndio, a combustão libera energia sob a forma de calor e luz, que se manifesta no espectro de radiação eletromagnética. Cada tipo de superfície e condição emite radiação em comprimentos de onda específicos.
Seguindo o enunciado, temos que uma área com incêndio florestal emite radiação máxima em torno de 3 µm, que está na faixa do infravermelho médio. Sensores que capturam imagens nesta faixa são capazes de detectar o calor emitido pelas chamas e áreas queimadas.
Na análise de imagens de sensoriamento remoto, áreas com maior emissão de radiação no comprimento de onda do sensor são representadas em tonalidades claras. Assim, uma imagem capturada em torno de 3 µm mostrará as áreas com incêndios, que emitem fortemente nessa faixa, em tonalidades claras. Portanto, a alternativa C - certo está correta.
Este entendimento é sustentado por princípios de teledetecção e corroborado por publicações acadêmicas, como o livro "Remote Sensing of the Environment: An Earth Resource Perspective" de John R. Jensen, que aborda a detecção de incêndios florestais no espectro infravermelho.
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Comentários
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Questão correta.
Para o sensoriamento remoto, o modelo ondulatório se aplica melhor para os grandes comprimentos de onda das micro-ondas das imagens de radar, que são obtidas com λ maiores que 3,0 cm. Os alvos escuros representam superfícies especulares (água e solo gradeado) nas quais a onda eletromagnética foi refletida em direção oposta à direção de visada do sensor, e assim nenhuma radiação voltou ao sensor para ser registrada.
Os demais níveis de cinza representam alvos de textura rugosa com refletância difusora (tons de cinza claros variados) que retornaram ao sensor.
Recomendação de leitura: http://www.cnpq.br/documents/10157/56b578c4-0fd5-4b9f-b82a-e9693e4f69d8
Não entendi as explicações. Se o comprimento de onda foi 3 micrômetros (3 µm), como reporta a questão, então o fenômeno deveria ser mais claro, pois este tamanho é muito pequeno... Ou seja, curto comprimento de onda.
prezado Analpheus,
quando se trata de radiação eletromagnética, 3 micrômetros é sim um comprimento de onda grande. Falo isso com referência às cores visíveis que o homem consegue ver, essas cores estão no intervalo de 0,7 a 0,38 micrômetros.
3 micrômetros, no intervalo dos espectros, é próximo a uma micro-onda. Os radares que usam as micro-ondas para georreferenciamento. Quanto maior o comprimento de onda, mais claro fica a imagem, isso acontece porque as ondas maiores são como ondas menores que foram refletindo e perdendo energia
Só viagem nos comentários. Isso é questão de resolução radiométrica: Escolhido uma faixa comprimento de onda pra captação de imagem, o número de bits dita tons de cinza para intensidade de radiação observada. A ausência de radiação indicaria tom preto, uma radiação máxima indicaria tom branco. Quanto mais radiação o satélite captar, mais clara fica a imagem da região de interesse.
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