Trata-se de uma doença sexualmente transmissível e infeccios...

Alternativa Correta: A - Sífilis congênita

A questão aborda uma doença sexualmente transmissível que também pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta, caracterizando-se como um problema significativo de saúde pública quando não adequadamente tratada. Ela é descrita como de notificação compulsória desde 1986, o que significa que sua ocorrência deve ser comunicada às autoridades de saúde para fins de controle e prevenção.

Sífilis congênita é a condição que se encaixa exatamente na descrição fornecida na questão. A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida de forma transplacentária ao feto, resultando em sífilis congênita. Essa doença pode ser classificada como precoce ou tardia, dependendo do momento em que os sinais e sintomas surgem. O pré-natal é fundamental para a prevenção, e o acompanhamento contínuo durante a gestação é crucial para evitar a transmissão vertical.

Alternativas Incorretas:

B - Embriopatia por Rubéola congênita: Embora a rubéola também seja uma doença que pode ser transmitida de mãe para filho através da placenta, não se classifica como precoce ou tardia de acordo com o aparecimento dos sintomas, e não é uma doença sexualmente transmissível. Além disso, a rubéola tem um enfoque diferente quanto à notificação compulsória.

C - Infecção congênita por herpes simplex: O vírus herpes simplex pode ser transmitido durante o parto, mas sua transmissão transplacentária é rara. Não é classificada como precoce ou tardia em relação aos sintomas e, apesar de poder ser notificada, a ênfase não é a mesma que a da sífilis congênita.

D - Infecção congênita por citomegalovírus: Essa infecção pode ser transmitida verticalmente, mas, semelhante ao herpes, não é categorizada em precoce ou tardia e geralmente não está associada à notificação compulsória como a sífilis.

E - Infecção por Zika vírus: Embora o Zika vírus possa ser transmitido transplacentariamente e ter consequências graves para o feto, ele não é tradicionalmente classificado como uma doença sexualmente transmissível principal e não é classificado em tipos precoce ou tardio relacionados a sintomas.

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A ALTERNATIVA CORRETA É: A. Sífilis congênita.

JUSTIFICATIVA:

A descrição refere-se à sífilis congênita, uma doença sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum. Essa infecção pode ser transmitida da mãe para o feto por via transplacentária e apresenta características importantes:

• Notificação compulsória desde 1986: A sífilis congênita é considerada um problema de saúde pública, e sua notificação obrigatória visa promover controle e prevenção.
• Classificação como precoce ou tardia: Os sinais e sintomas podem aparecer até os 2 anos de idade (precoce) ou posteriormente (tardia).
• Prevenção no pré-natal: O diagnóstico e tratamento adequados durante a gestação são fundamentais para evitar a transmissão vertical.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS:

• B. Embriopatia por Rubéola congênita:
• Embora também seja transmissível por via transplacentária e cause malformações congênitas graves, a rubéola congênita não é classificada em fases (precoce ou tardia), nem foi citada como de notificação compulsória desde 1986 no Brasil.
• C. Infecção congênita por herpes simplex:
• A infecção pelo herpes simplex pode ocorrer de forma congênita ou durante o parto (via canal vaginal), mas não é de notificação compulsória desde 1986. Também não é classificada em fases precoce e tardia.
• D. Infecção congênita por citomegalovírus:
• Apesar de ser uma infecção congênita importante, não é uma DST clássica e não se enquadra nas características citadas, como notificação compulsória ou classificação em fases.
• E. Infecção por Zika vírus:
• O Zika vírus pode causar a síndrome congênita do Zika (microcefalia e outras alterações), mas sua notificação compulsória começou em 2016, e a descrição "precoce ou tardia" não se aplica.

EM RESUMO:

A doença descrita é a sífilis congênita, com características como transmissão por via transplacentária, notificação compulsória desde 1986, classificação em fases precoce e tardia e necessidade de prevenção durante o pré-natal.

PONTOS CHAVE:

• A sífilis congênita é uma DST causada pelo Treponema pallidum e pode ser prevenida com diagnóstico e tratamento adequados no pré-natal.
• Notificação compulsória no Brasil desde 1986.
• Classificada como precoce ou tardia, dependendo do início dos sinais e sintomas.