A biópsia de tecidos moles da cavidade oral, quando realizad...

Vamos analisar a questão proposta, que trata dos procedimentos envolvidos na biópsia de tecidos moles da cavidade oral. Para resolver essa questão, é necessário compreender os princípios básicos de diferentes tipos de biópsias e suas técnicas específicas.

A alternativa C é a correta: nas biópsias incisionais, espécimes finos e profundos são preferíveis àqueles largos e rasos. Isso ocorre porque espécimes finos e profundos proporcionam seções mais representativas e diagnósticos mais precisos, alcançando a área de transição entre tecido normal e anormal.

Vamos entender por que as outras alternativas estão incorretas:

A - A afirmação de que a solução anestésica pode ser injetada dentro dos tecidos a serem removidos sem causar distorção é incorreta. Na realidade, injetar anestésico diretamente no tecido a ser biopsiado pode causar artefatos, prejudicando a análise histopatológica.

B - A ideia de que incisões cirúrgicas precisas são mais difíceis em tecidos estabilizados não está correta. Tecidos estabilizados, na verdade, facilitam incisões precisas, pois o cirurgião tem melhor controle sobre a área a ser cortada.

D - A afirmação de que, na biópsia incisional, o tecido necrótico deve ser coletado é incorreta. O tecido necrótico não é útil para o diagnóstico preciso, pois já perdeu suas características celulares essenciais. O foco deve estar em coletar tecido viável.

E - A alternativa que diz que, na biópsia excisional de lesão benigna, a lesão deve ser removida com 6 a 8 mm de tecido normal não é uma prática padrão. Uma margem de segurança é importante, mas 6 a 8 mm é excessivo para lesões benignas, sendo mais comum em casos de malignidade suspeita.

Ao analisar questões de biópsia, lembre-se de focar nas especificidades do procedimento e na finalidade diagnóstica. Compreender a anatomia e as características do tecido ajuda a evitar erros comuns.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

gabarito LETRA C