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Q1101762 Enfermagem
Dos casos atendidos por um serviço de saúde, qual deve ser notificado por fazer parte da lista nacional de doenças de notificação compulsória?
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A alternativa correta é: A - Paciente que sofreu acidente de trabalho com exposição a material biológico.

Esta questão aborda um tema importante na área de epidemiologia e vigilância epidemiológica: a notificação compulsória. A notificação compulsória é um mecanismo importante para monitorar a incidência de doenças e condições de saúde que são de interesse para a saúde pública. Isso permite uma resposta rápida e adequada por parte das autoridades sanitárias.

A alternativa A é correta porque acidentes de trabalho com exposição a material biológico são considerados eventos de notificação compulsória no Brasil. Este tipo de acidente pode levar à transmissão de doenças infecciosas graves tanto para o trabalhador quanto para a comunidade em geral, justificando a necessidade de notificação para controle e prevenção.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

B - Paciente com crise hipertensiva: Crises hipertensivas, apesar de sérias, não são condições de notificação compulsória. Elas são bastante comuns e geralmente tratadas no contexto clínico sem necessidade de notificação para vigilância epidemiológica.

C - Paciente portador de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): A DPOC é uma condição crônica, muitas vezes relacionada ao tabagismo, e não está na lista de doenças de notificação compulsória. Esta condição é gerida através de acompanhamento médico contínuo e controle dos fatores de risco.

D - Paciente com complicações decorrentes de diabetes tipo 2: Assim como a DPOC, o diabetes é uma condição crônica comum e suas complicações são geridas no âmbito do cuidado clínico, não sendo uma condição de notificação compulsória.

E - Paciente com lombalgia relacionada ao trabalho: Embora lombalgias possam ser comuns em certos ambientes de trabalho, elas geralmente não requerem notificação compulsória. A notificação compulsória se concentra em condições que possam impactar a saúde pública de forma mais ampla.

Entender quais condições requerem notificação compulsória é essencial para profissionais da saúde, pois isso garante que estejam em conformidade com as regulações de saúde pública, ajudando a prevenir e controlar surtos e condições que podem representar um risco maior para a sociedade.

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Letra A-Paciente que sofreu acidente de trabalho com exposição a material biológico.

A. Acidente de trabalho com exposição a material biológico ---> notificação semanal

Uma doença de notificação obrigatória ou doença de notificação compulsóira é qualquer doença que a lei exija que seja comunicada às autoridades de saúde pública. Os dados permitem às autoridades monitorizar a doença e permitem antever possíveis surtos.

Lista de notificação compulsória

Acidente de trabalho:

com exposição a material biológico

grave, fatal e em crianças e adolescentes;

Acidente por animal peçonhento;

Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva;

Botulismo;

Cólera;

Coqueluche;

Dengue:

a. Casos;

b. Óbitos;

Difteria;

Doença de Chagas Aguda;

Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ);

Doença Invasiva por:

Haemophilus Influenza;

Doença Meningocócica;

Doenças com suspeita de disseminação intencional:

Antraz pneumônico;

Tularemia;

Varíola;

Corona vírus, 2020.

Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:

Arenavírus;

Ebola;

Marburg;

Lassa;

Febre purpúrica brasileira;

a)Doença aguda pelo vírus Zika; b)doença aguda pelo vírus Zika em gestante; c)Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika.

Esquistossomose;

Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico-epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem comolepizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes);

Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação;

Febre Amarela;

Febre de Chikungunya;

Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública;

Febre Maculosa e outras Riquetisioses;

Febre Tifoide;

Hanseníase;

Hantavirose;

Hepatites virais;

HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida;

Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV;

Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV);

Influenza humana produzida por novo subtipo viral;

Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados);

Leishmaniose Tegumentar Americana;

Leishmaniose Visceral;

Leptospirose;

Malária:

na região Amazônica;

na região extra Amazônica;

Óbito:

Infantil;

Materno;

Poliomielite por poliovirus selvagem;

Peste;

Raiva humana;

Síndrome da Rubéola Congênita;

Doenças Exantemáticas:

Sarampo;

Rubéola;

Sífilis:

Adquirida;

Congênita;

Em gestante;

Síndrome da Paralisia Flácida Aguda;

Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus:

SARS-CoV;

MERS-CoV;

Tétano:

Acidental;

Neonatal;

Tuberculose;

Varicela - Caso grave internado ou óbito;

Violência:

Violência doméstica e/ou outras violências;

Violência sexual e tentativa de suicídio.

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