Infere-se a partir das ideias do texto que o padrão de exce...
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Ano: 2015
Banca:
NUCEPE
Órgão:
SEDUC-PI
Provas:
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Sociologia
|
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Matemática |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Química |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Biologia |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - História |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Educação Física |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Geografia |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Informática |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Arte |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Filosofia |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Física |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Ensino Religioso |
NUCEPE - 2015 - SEDUC-PI - Professor - Inglês |
Q532224
Português
Texto associado
TEXTO II
Leia, a seguir, o trecho de uma matéria de Monica Weinberg, publicada na revista Veja, Editora Abril, edição 2397, ano 47, nº 44, de 29 de outubro de 2014, na qual Marcelo Viana, presidente da Sociedade Brasileira de Matemática, apresenta o seu pensamento, de forma crítica, sobre o desenvolvimento das condições de ensino e de pesquisas em matemática, de modo geral e, em particular, no Brasil.
A VITÓRIA DO MÉRITO
Leia, a seguir, o trecho de uma matéria de Monica Weinberg, publicada na revista Veja, Editora Abril, edição 2397, ano 47, nº 44, de 29 de outubro de 2014, na qual Marcelo Viana, presidente da Sociedade Brasileira de Matemática, apresenta o seu pensamento, de forma crítica, sobre o desenvolvimento das condições de ensino e de pesquisas em matemática, de modo geral e, em particular, no Brasil.
A VITÓRIA DO MÉRITO
NO PANTEÃO
A matemática avançada no Brasil é um bom exemplo de como dá para alcançar a
excelência em pouco tempo quando o norte é dado pelo mérito, e não por um discurso igualitarista
que acaba nivelando todo mundo em uma zona de mediocridade. Nossa decisão de priorizar a
qualidade foi tomada desde os primórdios, nos anos 50, e se preservou intacta graças, entre outras
coisas, a uma particularidade que muito favorece a matemática: ela não demanda grandes equipes
nem laboratórios para estar na fronteira, mas apenas uma mesa de trabalho, quando muito. É mais
blindada, portanto, contra a burocracia, a escassez de dinheiro e a lentidão, que pesam sobre tantos círculos universitários. A matemática brasileira tem hoje relevância na cena mundial porque traz em
seu DNA o rigor acadêmico como valor inegociável.
(...)
CONTRA O BICHO-PAPÃO
A matemática é uma matéria sequencial; se o aluno perde uma parte, a segunda vira um
pesadelo indecifrável. Também exige do estudante que passe do plano do concreto para o abstrato,
o que não é nada trivial. Os países que se saem melhor dominam bem esse processo de convidar o
aluno a ir construindo os conceitos, tudo bem planejado, fruto de um trabalho árduo e sob a luz de
um currículo - coisa que muitos brasileiros ainda repudiam em nome da diversidade. Não dá nem
para pensar em competir com países como Coreia do Sul, China e Japão com os professores que
temos hoje. Muitas faculdades deveriam, sim, ser fechadas pelo descalabro de conceder diploma a
gente que não aprendeu nem o básico.
(...)
Infere-se a partir das ideias do texto que o
padrão de excelência mantido no ensino
de matemática, apesar das dificuldades,
deve-se