Segundo as diretrizes da American Heart Association, a prof...

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Q1624722 Odontologia
Segundo as diretrizes da American Heart Association, a profilaxia com antimicrobianos é recomendada considerando condições cardíacas nas quais os pacientes portadores são considerados como alto risco para a endocardite infecciosa.
Assinale a alternativa que se enquadra em uma dessas indicações.
Alternativas

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A alternativa correta é a Alternativa C: "Doenças cardíacas congênitas cianóticas complexas".

A American Heart Association (AHA) estabelece diretrizes para a profilaxia antimicrobiana em pacientes com risco alto de endocardite infecciosa. Essa condição é uma infecção grave que afeta o revestimento interno do coração (endocárdio) e, frequentemente, as válvulas cardíacas. A profilaxia é recomendada em pacientes com certas condições cardíacas que os predispõem a essa infecção.

Alternativa C - Doenças cardíacas congênitas cianóticas complexas: Esta condição é considerada de alto risco pela AHA, pois a presença de anomalias cardíacas complexas, especialmente aquelas que causam cianose, aumenta significativamente o risco de endocardite. Por isso, a profilaxia antimicrobiana é indicada nesses casos.

Por que as outras alternativas estão incorretas?

Alternativa A - Defeito septo atrial secundum isolado: Esta condição geralmente não requer profilaxia antimicrobiana, pois não é considerada de alto risco para endocardite infecciosa. O defeito do septo atrial secundum isolado, sem complicações adicionais, não está associado a um risco aumentado significativo.

Alternativa B - Cirurgia prévia de derivação da artéria coronária: Pacientes que passaram por cirurgia de revascularização do miocárdio (bypass coronário) não estão, por si só, em alto risco para endocardite infecciosa e, portanto, não necessitam de profilaxia antimicrobiana por essa razão.

Alternativa D - Prolapso da valva mitral sem regurgitação valvar: O prolapso da valva mitral sem regurgitação não é considerado uma condição de alto risco para endocardite infecciosa. Sem a presença de regurgitação, o risco não é significativo o suficiente para justificar a profilaxia.

Alternativa E - Marcapassos cardíacos (intravascular e epicárdico) e desfibriladores implantados: Esses dispositivos, embora possam estar associados a infecções, não são, por si só, indicações para profilaxia antimicrobiana contra endocardite infecciosa segundo as diretrizes da AHA.

É importante que os profissionais da área de saúde, especialmente aqueles envolvidos em procedimentos odontológicos e cirúrgicos, compreendam essas diretrizes para prevenir complicações associadas à endocardite infecciosa.

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Indicações para profilaxia AB:

-EI prévia

-Válvulas

-Valvulopatia adquirida

-Doenças cardíacas cianóticas

GABARITO: C

Problema é que são cardiopatia cianóticas não reparadas

Condições cardíacas de alto risco para a EI, quando a profilaxia antibiótica é recomendada:

• Valva cardíaca protética ou material protético usado para reparo da valva cardíaca

• História de endocardite infecciosa prévia • Valvopatia adquirida em paciente transplantado cardíaco

• Doenças cardíacas congênitas (DCC): –Cardiopatia congênita cianogênica não corrigida, incluindo shunts e condutos paliativos –Cardiopatia congênita corrigida com material protético (nos primeiros seis meses pós-cirurgia) –Cardiopatia congênita cianogênica corrigida que evoluiu com defeito residual (que impede a reepitelização)

Fonte: Andrade _ Terapêutica Medicamentosa em Odontologia

As novas diretrizes indicam profilaxia somente para o paciente com maior risco de endocardite, incluindo aqueles com endocardite prévia, válvulas cardíacas protéticas, defeitos cardíacos congênitos cianóticos que não foram reparados ou que têm defeitos parciais remanescentes após o reparo,  e pacientes transplantados cardíacos com valvulopatia.

Isto reduzirá significamente o número de pacientes odontológicos para os quais a profilaxia é indicada. 

A indicação é para prevenir a bacteremia generalizada e evitar infecções pós-operatórias.

Condições sistêmicas indicadas:

DCC (defeito cardíaco congênito) completamente reparado com material ou dispositivo protético.

DCC (defeito cardíaco congênito)  cianótica não reparada.

DCC (defeito cardíaco congênito)  reparada com defeitos residuais no local ou adjacente ao local de um reparto protético.

➽ Recipientes cardíacos transplantados que desenvolvem valvulopatia cardíaca.

➽ Valvas cardíacas protéticas ou material protético usado para reparo da valva cardíaca. 

*Somente as DCC citadas acima necessitam de profilaxia. 

Porque:

➽ A sociedade Americana de Cardiologia definiu que a profilaxia não deve ser baseada no risco de adquirir endocardite, mas sim no risco mais elevado de resultado adverso da Endocardite Infecciosa.

➽ Este risco mais elevado não significa que a profilaxia antibiótica tenha melhor possibilidade para prevenir Endocardite bacteriana no paciente com prótese valvar, mas apenas com que as sequelas patológicas são maiores e que na possibilidade remota de que na profilaxia funcionar, vale a pena a tentativa. 

ref: HUPP.

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