A chave para o tratamento bem sucedido da hipertensão arteri...

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Q1861881 Medicina
A chave para o tratamento bem sucedido da hipertensão arterial grave é diferenciar entre emergências e urgências hipertensivas.
O conceito de emergência hipertensiva implica a seguinte condição: 
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Alternativa Correta: D - elevação aguda da pressão arterial com lesões de órgão-alvo que representam risco de vida.

As emergências hipertensivas são situações clínicas críticas em que ocorre uma elevação aguda da pressão arterial que leva a lesões de órgão-alvo, como cérebro, coração, rins ou vasos sanguíneos, e que representam um risco iminente à vida do paciente. Nessas condições, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente, geralmente em ambiente hospitalar, com o uso de medicamentos intravenosos para reduzir rapidamente a pressão arterial e evitar danos permanentes ou morte.

Vamos agora analisar o porquê das outras alternativas estarem incorretas:

A - presença de cruzamentos arteriovenosos patológicos no exame de fundo do olho: Esta condição pode indicar alterações crônicas na microvasculatura ocular, frequentemente associadas a hipertensão não controlada a longo prazo, mas não caracteriza uma emergência hipertensiva por não representar risco imediato à vida.

B - qualquer crise hipertensiva que tenha indicação de tratamento anti-hipertensivo: Nem toda crise hipertensiva constitui uma emergência. Muitas vezes, essas crises são classificadas como urgências hipertensivas, onde não há lesão de órgão-alvo iminente, e o tratamento pode ser menos imediato e feito com medicamentos orais.

C - episódio agudo de cefaleia occipital pulsátil acompanhado de elevação da pressão arterial: Embora essa condição possa ser sintomática de uma crise hipertensiva, ela não define uma emergência hipertensiva, a menos que haja evidência de lesão de órgão-alvo.

E - qualquer aumento abrupto da pressão arterial independentemente da presença de sinais e sintomas: A definição de emergência hipertensiva requer não apenas a elevação da pressão, mas também sinais de lesão de órgão-alvo. Um aumento abrupto da pressão sem sinais de dano não constitui emergência.

Entender a diferença entre urgência e emergência hipertensiva é essencial para a prática clínica, pois influencia a urgência e o tipo de tratamento. Enquanto emergências requerem intervenção imediata para prevenir consequências graves, as urgências podem ser manejadas de forma mais conservadora.

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A questão trata da importância de diferenciar a emergência hipertensiva da urgência hipertensiva para um tratamento bem-sucedido da hipertensão arterial grave. A alternativa correta é a letra D, que define a emergência hipertensiva como uma elevação aguda da pressão arterial com lesões de órgão-alvo que representam risco de vida. É fundamental identificar essa condição para que o tratamento seja iniciado imediatamente e a pressão arterial seja controlada rapidamente, evitando complicações graves que podem levar à morte. As outras alternativas não são completamente precisas ou não abrangem todas as possíveis situações de emergência hipertensiva, o que destaca a importância de conhecer essa condição essencial para o tratamento adequado da hipertensão arterial grave.

alternativa correta: d) elevação aguda da pressão arterial com lesões de órgão-alvo que representam risco de vida.

justificativa

Uma emergência hipertensiva é caracterizada por uma elevação aguda e severa da pressão arterial que resulta em lesões de órgãos-alvo que representam risco de vida. Isso pode incluir encefalopatia hipertensiva, edema pulmonar, insuficiência renal aguda, dissecação aórtica, eclâmpsia, entre outras condições graves. Nessas situações, é imperativo reduzir rapidamente a pressão arterial para prevenir ou limitar os danos aos órgãos.

análise das demais alternativas

  • [A]: Presença de cruzamentos arteriovenosos patológicos no exame de fundo do olho. Incorreta. Esta condição pode indicar retinopatia hipertensiva, mas não necessariamente constitui uma emergência hipertensiva.
  • [B]: Qualquer crise hipertensiva que tenha indicação de tratamento anti-hipertensivo. Incorreta. Nem todas as crises hipertensivas requerem tratamento imediato para lesões de órgãos-alvo; algumas podem ser classificadas como urgências hipertensivas.
  • [C]: Episódio agudo de cefaleia occipital pulsátil acompanhado de elevação da pressão arterial. Incorreta. Cefaleia com elevação da pressão arterial pode ser um sintoma, mas, isoladamente, não define uma emergência hipertensiva.
  • [E]: Qualquer aumento abrupto da pressão arterial independentemente da presença de sinais e sintomas. Incorreta. Uma emergência hipertensiva requer a presença de lesões de órgãos-alvo que representam risco de vida, não apenas um aumento da pressão arterial.

resumo

Uma emergência hipertensiva é uma condição na qual há elevação aguda da pressão arterial acompanhada por lesões de órgão-alvo que representam risco de vida. Esse tipo de hipertensão requer intervenção médica imediata para reduzir rapidamente a pressão arterial e prevenir danos aos órgãos.

pontos chave

  • emergência hipertensiva: elevação aguda da pressão arterial com lesões de órgão-alvo.
  • órgãos-alvo: cérebro, coração, rins, olhos, entre outros.
  • tratamento: redução rápida da pressão arterial para prevenir danos graves.

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