“Embora não revelem muitos detalhes, os responsáveis pela s...
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Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Câmara de Poços de Caldas - MG
Prova:
Instituto Consulplan - 2024 - Câmara de Poços de Caldas - MG - Analista Legislativo Advogado |
Q2565321
Português
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Ciberguerreiros franceses se preparam para desafios cibernéticos nas Olimpíadas
Especialistas em segurança cibernética franceses são os técnicos dos ciberguerreiros, os treinando para combater
ameaças em hackers e malware, e proteger os sistemas dos jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris. Eles estão utilizando
sistemas éticos para testar suas defesas e estudando possíveis ameaças, que podem variar desde adolescentes até hackers
militares russos.
O evento espera receber 10.500 atletas olímpicos de 200 países. As Olimpíadas estão programadas para acontecer de 26
de julho a 11 de agosto, enquanto os jogos Paralímpicos serão realizados de 28 de agosto a 8 de setembro.
Apesar de não ficarem sob os holofotes, os hackers pretendem fazer o possível para criar camadas de defesas digitais
resistentes às tentativas de paralisar os sistemas de informação vitais para os jogos. A preocupação também se estende às
infraestruturas essenciais, como redes de transporte e cadeias de abastecimento.
“Meu sonho para as Olimpíadas é que não se fale sobre tecnologia e segurança cibernética, porque isso significará que
isso não será um problema”, conta Jérémy Couture, responsável pelo centro de segurança cibernética dos organizadores do
evento, em entrevista à AFP.
O trabalho de detecção, análise e resposta a ameaças cibernéticas é crucial para o sucesso dos jogos, mantido em segredo
pelos organizadores devido à sua sensibilidade, principalmente a localização das operações. Embora não revelem muitos
detalhes, os responsáveis pela segurança digital estão cientes de que hackers mal-intencionados estarão ativos.
A Rússia é apontada como um dos principais suspeitos devido ao seu histórico de ataques cibernéticos. Por causa da guerra
à Ucrânia, atletas russos estão proibidos de competir em eventos por equipes nas Olimpíadas. Apenas alguns indivíduos russos
podem competir como neutros. Essa decisão também reflete as tensões entre a Rússia e a França.
A unidade agressiva da agência de inteligência militar GRU (Glavnoye Razvedyvatel'noye Upravleniye) da Rússia, conhecida
como Sandworm, foi acusada pelas nações ocidentais de usar o malware “Destruidor Olímpico” para interromper a cerimônia
de abertura dos Jogos de Inverno de 2018 em Pyeongchang, Coreia do Sul. Esta mesma unidade também é responsabilizada
pelos ataques à rede elétrica da Ucrânia e pelo vírus NotPetya de 2017, que causou grandes danos em todo o mundo.
Vincent Strubel, dirigente da Agência Nacional de Segurança Cibernética da França, classificou o nível de ameaças
cibernéticas que os jogos enfrentam como sem precedentes. Ele afirmou em coletiva de imprensa, do dia 03 de abril, que a
agência treinou mais do que nunca apesar da correria. “Acho que conseguimos ficar um passo à frente dos atacantes”.
(Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/tecnologia/noticia/2024/05/ciberguerreiros-franceses-se-preparam-para-desafiosciberneticos-nas-olimpiadas.ghtml. Acesso em: 04/05/2024. Adaptado.)
“Embora não revelem muitos detalhes, os responsáveis pela segurança digital estão cientes de que hackers mal-intencionados
estarão ativos.” (5º§) Quanto à estrutura do período anterior, pode-se afirmar que em sua composição é possível identificar: