Na história das políticas públicas de saúde no Brasil, anter...
Na história das políticas públicas de saúde no Brasil, anteriores à década de 1960, uma delas preconizava a prevenção das doenças, atendendo às grandes endemias de hanseníase, de tuberculose e de verminose, estando ao encargo do Ministério da Saúde.
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Para resolver a questão em foco, precisamos entender o tema central que é a evolução das políticas públicas de saúde no Brasil antes da década de 1960. O enunciado menciona políticas direcionadas à prevenção de doenças endêmicas como hanseníase, tuberculose e verminose, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde.
A alternativa correta é a Alternativa C - modelo sanitário campanhista. Este modelo foi predominante no Brasil até meados do século XX e caracterizava-se pela realização de campanhas voltadas para o controle de grandes endemias. Era uma abordagem focada na prevenção e controle de doenças específicas por meio de intervenções pontuais e de grande escala, geralmente lideradas pelo governo.
Justificativa para a escolha da alternativa C: O modelo campanhista é reconhecido por suas ações centralizadas e geralmente organizadas pelo governo, visando combater doenças específicas através de campanhas de vacinação e outras atividades de prevenção. Isso se alinha diretamente com o que o enunciado descreve sobre a atuação do Ministério da Saúde na época.
Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa A - atenção primária: A atenção primária envolve um conjunto mais amplo de cuidados de saúde, focados na continuidade e integralidade do atendimento ao paciente. Não se limita a campanhas específicas de prevenção de doenças endêmicas, o que não corresponde ao contexto do enunciado.
Alternativa B - modo asilar: O modo asilar refere-se a um modelo de cuidado em instituições fechadas, como hospícios e sanatórios, voltado principalmente para o isolamento de pacientes com doenças crônicas ou mentais. Não se relaciona com campanhas de saúde pública para endemias.
Alternativa D - movimento sanitário: O movimento sanitário no Brasil refere-se a esforços mais amplos de reforma do sistema de saúde, especialmente a partir da década de 1970, culminando com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso não condiz com o período e o foco do enunciado.
Alternativa E - lógica psicossocial: Esta abordagem está mais relacionada a modelos de atenção em saúde mental, que priorizam aspectos sociais e psicológicos do cuidado. Não tem relação com campanhas de prevenção de doenças endêmicas conduzidas pelo Ministério da Saúde.
Entender o contexto histórico e os tipos de abordagens de saúde pública utilizadas em diferentes períodos é crucial para responder questões como esta com confiança. Aprender a identificar os elementos-chave do enunciado, como a ênfase em campanhas e controle de doenças endêmicas, pode ajudar significativamente.
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