Paciente, 55 anos, sexo feminino, procurou o proctologista p...
Paciente, 55 anos, sexo feminino, procurou o proctologista para aconselhamento familiar após o diagnóstico de câncer colorretal de uma tia do lado materno. Foi orientada a fazer uma colonoscopia que foi completa, e o laudo demonstrou um pólipo séssil de 1,4cm em reto proximal a 14 cm da borda anal. O anatomopatológico laudou um adenocarcinoma invasivo até submucosa nível 2 (SM2). A melhor conduta a ser tomada é
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Alternativa Correta: C - Retossigmoidectomia abdominal com linfadenectomia vídeolaparoscópica, se o estadiamento for negativo para metástases a distância.
A questão aborda o manejo de um pólipo colorretal que foi diagnosticado como adenocarcinoma invasivo até a submucosa nível 2 (SM2). Este tipo de lesão exige consideração sobre o risco de metástases linfonodais e a necessidade de tratamento cirúrgico adequado.
Tema central: O tema central é a conduta terapêutica em caso de câncer colorretal inicial. Esse conhecimento é essencial para decidir entre tratamento cirúrgico, acompanhamento por colonoscopia ou terapia adjuvante, considerando o risco de invasão e metástases.
Justificativa da alternativa correta:
A alternativa C é a correta porque, para pólipos com adenocarcinoma que invadem até a submucosa (SM2) e sem evidências de metástases à distância, a retossigmoidectomia abdominal com linfadenectomia é o tratamento indicado. Essa abordagem permite a remoção adequada do tumor e dos linfonodos potencialmente comprometidos, diminuindo o risco de recorrência.
Análise das alternativas incorretas:
A - Quimioterapia sistêmica + radioterapia: Esta opção é inadequada para um adenocarcinoma invasivo inicial (SM2) sem metástases, pois o tratamento cirúrgico primário é preferível para lesões localizadas.
B - Repetir a colonoscopia em 1-2 anos: Esta alternativa é incorreta, pois um adenocarcinoma invasivo exige uma intervenção mais imediata e definitiva do que apenas acompanhamento endoscópico.
D - Repetir a colonoscopia em 6 meses: Semelhante à alternativa B, esperar 6 meses para reavaliar não é apropriado devido ao risco de progressão do câncer.
E - Ressecção segmentar do cólon acometido sem necessidade de linfadenectomia: Esta abordagem é inapropriada, pois a linfadenectomia é necessária para avaliar o comprometimento linfonodal e garantir a retirada completa de tecido potencialmente canceroso.
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