Sobre a avaliação dietética no contexto da nutrição clínica...

Vamos falar sobre a questão que envolve o tema da avaliação dietética no contexto da nutrição clínica. Para resolver essa questão, é importante entender os diferentes métodos de avaliação do consumo alimentar e como eles são aplicados na prática clínica. O foco está em identificar a alternativa que melhor descreve a aplicação prática e teórica conforme descrita por Gibson (2005).

Alternativa Correta: E

A alternativa E menciona que o diário alimentar deve incluir tanto uma análise qualitativa quanto quantitativa dos alimentos ingeridos. Este método é utilizado para uma avaliação mais precisa de micronutrientes quando mantido por um período de sete dias ou mais. O diário alimentar é eficaz em detectar variações na ingestão de vitaminas e minerais em curto prazo, tornando-o uma ferramenta valiosa em avaliações clínicas. Esta descrição está correta e em linha com o que Gibson (2005) afirma sobre o método, justificando assim por que essa é a alternativa correta.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa A: Esta afirma que o recordatório de 24 horas é o método mais preciso para avaliar o consumo alimentar habitual. No entanto, apesar de ser prático, não é o mais preciso para avaliar a ingestão habitual, pois reflete apenas um dia na vida alimentar do paciente e pode não representar o padrão de consumo diário.

Alternativa B: Afirma que os exames bioquímicos são secundários e dispensáveis em pacientes saudáveis. No entanto, exames bioquímicos são uma parte importante da avaliação nutricional, pois fornecem informações que não podem ser obtidas apenas por medidas dietéticas e antropométricas.

Alternativa C: Declara que a frequência alimentar é um método quantitativo que determina com exatidão a ingestão calórica. Este método é mais qualitativo, sendo eficaz para entender padrões de consumo, mas não para medir com precisão a ingestão calórica total.

Alternativa D: Sugere que a avaliação clínica do estado nutricional é limitada a casos de desnutrição severa. Isso é incorreto, pois a avaliação clínica é uma parte fundamental de qualquer exame nutricional, seja preventivo ou para diagnóstico de condições nutricionais.

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