Indique, dentre as afirmações a seguir, a única que é condiz...

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Q1932334 Português
Leia o texto a seguir e responda à questão.

Por que é tão difícil admitir que estamos errados? A psiquiatria explica



(POLLO, Luiza. Por que é tão difícil admitir que estamos errados? A psiquiatria explica. TAB Uol, 13 jun. 2020. Com adaptações. Disponível em: <
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/06/13/como-neurociencia-e-psiquiatria-explicam-nossa-dificuldade-em-admitir-erros.htm>)

Indique, dentre as afirmações a seguir, a única que é condizente com as informações apresentadas no texto:
Alternativas

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Indique, dentre as afirmações a seguir, a única que é condizente com as informações apresentadas no texto:

d) As pessoas tendem a buscar e aceitar mais facilmente informações que reafirmem suas crenças. 

Linhas 14 a 16: A neurocientista pesquisa, há quase 20 anos, como o nosso cérebro reage à chegada de novas informações, e descobriu que ele não grava tão bem aquelas [informações] que vão contra o que acreditamos — principalmente quando são negativas.

Linhas 21 a 22: Só acredita quem quer. Além de literalmente guardar menos os fatos que contrariam nossas crenças, nós nem vamos atrás deles, afirma a pesquisadora.

[GABARITO: LETRA D]

A única afirmação condizente com as informações apresentadas no texto é a alternativa D:

"As pessoas tendem a buscar e aceitar mais facilmente informações que reafirmem suas crenças".

O texto aborda a tendência humana de resistir a admitir erros e mudar de opinião, e uma das razões para isso é a busca por informações que confirmem o que já acreditam, em vez de considerar informações que possam desafiar suas crenças. As demais afirmações não são condizentes com as informações apresentadas no texto.

Algué sabe o motivo da letra A estar errada?

ALTERNATIVA D)

Linhas 21 a 24: Só acredita quem quer. Além de literalmente guardar menos os fatos que contrariam nossas crenças, nós nem vamos atrás deles, afirma a pesquisadora. "Descobrimos que as pessoas são mais propensas a procurar informações desejáveis e mais propensas a acreditar e reforçar suas crenças quando recebem informações desejáveis", relata.

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A) Linhas 36 a 38: Os dois pesquisadores que dão nome ao efeito realizaram, em 1999, um estudo demonstrando que as pessoas que possuem pouco conhecimento sobre um assunto costumam ser mais confiantes e acreditam saber mais que a média.

B) Linhas 14 a 16: A neurocientista pesquisa, há quase 20 anos, como o nosso cérebro reage à chegada de novas informações e descobriu que ele não grava tão bem aquelas que vão contra o que acreditamos — principalmente quando são negativas. 

C) Linhas 32 a 34: "Quando estamos tomados por alguma emoção forte, fica mais difícil ainda a dialética da conversa, porque as pessoas não estão debatendo ideias, e sim paixões", explica Leite, da USP.

E) Linhas 03 a 05:  E, quando alguém finalmente muda de ideia — seja ao se convencer de que a Terra é redonda, de que o distanciamento social é sim uma medida eficaz contra o novo coronavírus ou de que determinado post foi ofensivo nas redes sociais —, é difícil vê-lo publicizando seu arrependimento.

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