Dependendo do uso que fazemos das palavras, elas são tomada...
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Ano: 2023
Banca:
OBJETIVA
Órgão:
Prefeitura de Itabuna - BA
Provas:
OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Itabuna - BA - Agente de Trânsito
|
OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Itabuna - BA - Técnico de Enfermagem |
OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Itabuna - BA - Guarda Municipal |
OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Itabuna - BA - Técnico de Radiologia |
Q2258589
Português
Texto associado
O fim da civilização do automóvel?
Quem, em um futuro próximo, precisará ter carro
próprio? A pergunta parece soar um tanto sem sentido hoje,
mas o radar da mudança do setor automobilístico não para
de pulsar. O que ele está anunciando?
Foi-se o tempo em que fazer a autoescola e
conquistar a CNH era o sonho dos jovens recém-saídos da
adolescência. Hoje, essa geração parece dar muito mais
valor para smartphones, tablets e viagens ao exterior. A
posse de um carro está lá na quarta, quinta colocação no
ranking dos sonhos de consumo.
Aplicativos de carona compartilhada, Uber e meios de
transporte ecológicos e politicamente corretos, como a
bicicleta, são hoje produtos substitutos do velho e bom
automóvel, essa é a verdade. Os dados corroboram esses
fatos: de 2014 a 2018, a emissão de CNH caiu 32% em todo o
País, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito
(Denatran). Ainda, a idade média dos novos condutores
aumentou significativamente, chegando em 2014 a 27 anos.
Mais dados: a consultoria Box 1824 ouviu 3 mil jovens
entre 18 e 24 anos em 146 cidades brasileiras em junho de
2018. Resultado: apenas 3% deles apontou o carro como
prioridade de compra. Nos Estados Unidos, pesquisa da
Rockefeller Foundation com jovens na mesma faixa etária
relatou que 75% dos entrevistados gostariam de viver em
um lugar em que não precisassem ter carro.
Outra pesquisa, realizada em 2015 no Reino Unido
pela empresa Prophet, mostrou um dado arrebatador: 65%
das pessoas entre 18 e 34 anos preferem um smartphone de
última geração a um automóvel novo.
A importância do carro é cada vez menor para as
novas gerações, isso é fato, e tecnologias potenciais como a
do carro autônomo ajudam a reforçar essa nova visão.
Carros sem motorista, conectados ao celular, poderão, em
um amanhã muito próximo, apanhar os passageiros em
determinado local, deixando-os no destino e ficando livres
para os próximos usuários.
Para que ter carro em um mundo assim? Por que
pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda
correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou
roubado? O modelo de negócio da indústria automobilística
mudou: de fabricantes de carros, as montadoras terão de se
transformar em provedoras de mobilidade, caso contrário,
correm sério risco de ficar pelo caminho. Google, Amazon e
Apple são gigantes que já estão de olho no promissor
mercado de carros autônomos, e estima-se que em 2030
eles representarão 15% da frota mundial.
A Era 4.0 está quebrando paradigmas na poderosa
indústria automobilística e a transformará radicalmente nos
próximos anos, seja pelo uso de novas tecnologias, que
viabilizarão a utilização em larga escala de carros
autônomos, seja pela mudança de comportamento dos
consumidores, cada vez mais seduzidos pela conveniência de
aplicativos como Uber, menos presos à posse e mais afeitos
ao uso de carros compartilhados.
(Fonte: Empresas Proativas 4.0 — adaptado.)
Dependendo do uso que fazemos das palavras, elas são
tomadas no sentido denotativo, ou seja, literal, ou no
sentido conotativo, isto é, figurado. Sobre essa distinção,
analisar os itens abaixo, levando-se em conta seu
funcionamento no texto:
I. Em “[...] mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar” (1º parágrafo), as palavras “radar” e “pulsar” são consideradas denotativamente, visto que expressam a captação de pulsações por antenas, fenômeno muito comum envolvendo automóveis.
II. No fragmento “Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado?” (7º parágrafo), os termos sublinhados são empregados pelo autor no sentido conotativo, uma vez que não expressam uma realidade, mas uma condição hipotética.
III. No excerto “[...] caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho”, a expressão sublinhada é utilizada de maneira conotativa, indicando algo como “terem sua atuação comprometida”.
Está(ão) CORRETO(S):
I. Em “[...] mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar” (1º parágrafo), as palavras “radar” e “pulsar” são consideradas denotativamente, visto que expressam a captação de pulsações por antenas, fenômeno muito comum envolvendo automóveis.
II. No fragmento “Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado?” (7º parágrafo), os termos sublinhados são empregados pelo autor no sentido conotativo, uma vez que não expressam uma realidade, mas uma condição hipotética.
III. No excerto “[...] caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho”, a expressão sublinhada é utilizada de maneira conotativa, indicando algo como “terem sua atuação comprometida”.
Está(ão) CORRETO(S):