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Q2592658 Medicina

A respeito do politraumatismo em pacientes idosos, assinale a alternativa correta.

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O tema central desta questão é o politraumatismo em pacientes idosos. Esse assunto envolve o entendimento de como o envelhecimento afeta a resposta do corpo a múltiplos traumas e quais intervenções são mais adequadas para minimizar riscos de complicações e mortalidade.

A alternativa correta é a A.

Alternativa A: A resposta correta destaca que a idade avançada é um fator de risco para maior morbidade e mortalidade em caso de fratura de costelas. Isso acontece porque, em pessoas idosas, a capacidade de recuperação e a reserva fisiológica são menores. O início precoce de analgesia multimodal é crucial para o manejo da dor, o que pode reduzir complicações, como insuficiência respiratória, e, consequentemente, diminuir a mortalidade. Essa abordagem é bem aceita e prática na medicina atual.

Alternativa B: Esta alternativa está incorreta porque o manejo não operatório de lesões de órgãos sólidos em idosos que estão hemodinamicamente estáveis pode seguir os mesmos princípios aplicados a outros grupos etários. A estabilidade hemodinâmica é um critério chave para decidir o manejo não operatório, independentemente da idade.

Alternativa C: Essa opção está errada, pois idosos com fraturas pélvicas são, na verdade, mais propensos a necessitar de angioembolização devido ao risco aumentado de sangramento significativo e instabilidade hemodinâmica.

Alternativa D: Essa alternativa é incorreta porque, mesmo com uma pontuação de 15 na Escala de Coma de Glasgow, recomenda-se a realização de uma tomografia computadorizada do crânio imediata em idosos com traumatismo cranioencefálico leve, devido ao risco elevado de hemorragia intracraniana. A observação do nível de consciência é importante, mas a TC é uma prática comum para avaliação inicial.

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A ALTERNATIVA CORRETA É: A - A idade avançada é um fator de risco para maior morbidade e mortalidade em caso de fratura de costelas. O início precoce de analgesia multimodal pode contribuir para a redução tanto da morbidade quanto da mortalidade.

ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS INCORRETAS

B - Incorreta. Embora o manejo não operatório de lesões de órgãos sólidos em trauma abdominal contuso seja frequentemente utilizado em pacientes idosos, ele deve seguir os mesmos princípios dos pacientes mais jovens quando o paciente está hemodinamicamente estável. A principal diferença no manejo do idoso está em uma avaliação mais cuidadosa do risco de complicações, incluindo comorbidades e alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento.

C - Incorreta. Idosos com fraturas pélvicas são mais propensos a necessitar de angioembolização devido ao maior risco de lesões vasculares associadas. Isso ocorre especialmente em pacientes com fraturas pélvicas instáveis, em que a abordagem de controle de sangramentos pode envolver essa intervenção.

D - Incorreta. Mesmo com uma pontuação na Escala de Coma de Glasgow (ECG) igual a 15, a tomografia computadorizada do crânio pode ser indicada em idosos com traumatismo cranioencefálico leve, principalmente quando há sintomas preocupantes como alteração do nível de consciência, alterações na vigilância ou histórico de anticoagulação. A conduta deve ser individualizada, e a tomografia pode ser útil para excluir lesões graves.

EM RESUMO: A alternativa A está correta porque reconhece que a idade avançada é um fator de risco para complicações em caso de fratura de costelas e enfatiza a importância do início precoce de analgesia multimodal, que pode reduzir tanto a morbidade quanto a mortalidade, um princípio importante no manejo de idosos com politraumatismo.

PONTOS CHAVE

  • Idosos com fraturas de costelas: Têm maior risco de complicações, e a analgesia precoce é fundamental.
  • Manejo do trauma abdominal contuso: Em idosos, o manejo não operatório segue princípios semelhantes aos de jovens, mas com maior atenção às condições clínicas preexistentes.
  • Angioembolização: Mais frequentemente necessária em idosos com fraturas pélvicas devido ao maior risco de sangramento.

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