Jovem, 19 anos, politraumatizado, com suspeita de lesão med...

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Q708519 Enfermagem
Jovem, 19 anos, politraumatizado, com suspeita de lesão medular por acidente automobilístico, foi intubado pela equipe de resgate pré-hospitalar no local da ocorrência e manejado de forma adequada até o hospital. Após avaliação inicial do clínico geral do Pronto Socorro, foi encaminhado para imaginologia, sendo constada fratura toracolombar. Após o exame de imagem, foi admitido na UTI, onde o plano de cuidados, até avaliação do neurocirurgião, inclui
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A alternativa correta é D - manter repouso no leito e mobilização em bloco. Vamos entender o porquê dessa escolha e analisar as demais opções.

No contexto dos cuidados intensivos com um paciente politraumatizado e com suspeita de lesão medular, como descrito na situação apresentada, é crucial seguir práticas que minimizem o risco de piorar a lesão. A mobilização em bloco é uma técnica fundamental nesses casos. Ela consiste em mover o paciente como uma unidade, com o intuito de evitar movimentos indesejados na coluna, prevenindo assim danos adicionais à medula espinhal.

Alternativa A - retirar o colar cervical: Esta opção está incorreta, pois a retirada prematura do colar cervical pode expor o paciente a riscos adicionais de lesão medular. O colar deve ser mantido até que uma avaliação mais detalhada e segura seja feita pelo neurocirurgião ou por outro profissional qualificado.

Alternativa B - manter o paciente na prancha rígida: Embora a prancha rígida seja usada para imobilização inicial durante o transporte, deixá-la por um tempo prolongado pode causar desconforto e complicações, como úlceras de pressão. Por isso, o uso contínuo não é recomendado após a chegada ao hospital.

Alternativa C - administrar altas doses de metilprednisolona: Esta prática foi comum no passado, mas atualmente, o uso de metilprednisolona em altas doses para lesão medular é debatido devido aos potenciais efeitos colaterais e à falta de evidências suficientes sobre seus benefícios.

Alternativa E - estimular hiperextensão mentoniana: A hiperextensão do mento (ou mentoniana) não é uma prática recomendada para pacientes com suspeita de lesão cervical, pois pode agravar a lesão existente. O manejo seguro da via aérea deve ser feito com técnicas que não envolvam movimentos bruscos do pescoço.

Em resumo, a alternativa D é a que melhor reflete o cuidado adequado para um paciente com lesão medular suspeita, garantindo a estabilidade necessária até que uma avaliação mais aprofundada seja realizada.

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A resposta correta é a alternativa D - manter repouso no leito e mobilização em bloco. O paciente politraumatizado com suspeita de lesão medular deve ser imobilizado até que sejam descartadas lesões por exames de imagem. Após a confirmação da fratura toracolombar, o plano de cuidados deve incluir a manutenção do paciente em repouso no leito e a mobilização em bloco, que se refere ao movimento restrito do corpo como um todo, a fim de evitar movimentos da coluna vertebral que possam piorar a lesão. A retirada do colar cervical e a hiperextensão mentoniana devem ser evitados, pois podem agravar a lesão medular. A administração de altas doses de metilpredinisolona pode ser indicada em alguns casos de lesão medular, mas deve ser avaliada pelo neurocirurgião.

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