A drenagem postural refere-se à estrutura anatômica corresp...
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Ano: 2019
Banca:
Instituto UniFil
Órgão:
Prefeitura de Tupãssi - PR
Prova:
Instituto UniFil - 2019 - Prefeitura de Tupãssi - PR - Fisioterapeuta |
Q1253535
Fisioterapia
A drenagem postural refere-se à estrutura
anatômica correspondente à terceira geração
brônquica. Desse modo, uma abordagem detalhada
da anatomia pulmonar, principalmente dos
segmentos broncopulmonares se faz necessário.
Além disso, a drenagem deverá ser aplicada
mediante avaliação criteriosa, história clínica e
exame físico, identificação das condições
hemodinâmicas do paciente e dos segmentos
broncopulmonares envolvidos. Analise as assertivas
e assinale a alternativa correta.
I. A principal fundamentação da drenagem postural é o princípio físico da ação da gravidade, a posição e o grau de inclinação a serem adotados pelo paciente durante a realização do procedimento variam de acordo com a área do pulmão a ser drenada. A técnica consiste em posicionar o paciente de tal forma que favoreça o escoamento de secreções de áreas pulmonares específicas em direção a regiões mais centrais da árvore brônquica, para que possam ser eliminadas pela tosse ou técnica de aspiração. II. A drenagem postural pode fazer parte do tratamento de pacientes de todas as faixas etárias, estando sujeita a modificação de acordo com a idade e a tolerância do paciente. Em bebês e em crianças em idade pré-escolar, pode-se utilizar o colo como uma alternativa das posições adotadas. Várias sequências de posturas específicas, correspondentes aos diferentes segmentos broncopulmonares têm sido recomendadas a partir da localização dos segmentos e/ou trajeto dos brônquios segmentares. Para a drenagem da língula, situada acima da fissura oblíqua, o paciente é posicionado em decúbito lateral direito, com inclinação a 45º posteriormente, com os pés da cama elevados em 30 cm ou 15º. III. A técnica pode ser realizada em qualquer horário, preferencialmente nos intervalos alimentares, atentando-se para a presença de refluxo gastroesofágico ou história de vômitos frequentes. A duração da drenagem postural é variável e dependerá da doença de base, do volume, do tipo e do local da secreção, bem como da tolerância do paciente. A frequência deve ser determinada pela avaliação da resposta do paciente à terapia. IV. A drenagem postural é considerada relativamente ineficaz se não acompanhada por tosse ou manobras de expiração forçada, designadas a ajudar o clearance de secreção brônquica. Desse modo, esse procedimento é associado a manobras de vibração, percussão, tosse e exercícios respiratórios. V. A verticalização dos brônquios segmentares facilita a remoção de secreção localizada nas regiões ventiladas por esses brônquios. Além da mobilização das secreções, as posturas favorecem a abertura dos brônquios e alvéolos, melhorando a interação gás-líquido, e inibem a formação de microatelectasias, principalmente em indivíduos acamados, torporosos e prematuros. Portanto, a drenagem postural é essencialmente uma tentativa de mobilizar secreções, acelerar a velocidade do muco traqueal, aumentando sua eliminação através de posições que permitam à gravidade exercer sua influência sobre áreas lesadas do pulmão, melhorando assim, a condutância das vias aéreas e a taxa de fluxo.
I. A principal fundamentação da drenagem postural é o princípio físico da ação da gravidade, a posição e o grau de inclinação a serem adotados pelo paciente durante a realização do procedimento variam de acordo com a área do pulmão a ser drenada. A técnica consiste em posicionar o paciente de tal forma que favoreça o escoamento de secreções de áreas pulmonares específicas em direção a regiões mais centrais da árvore brônquica, para que possam ser eliminadas pela tosse ou técnica de aspiração. II. A drenagem postural pode fazer parte do tratamento de pacientes de todas as faixas etárias, estando sujeita a modificação de acordo com a idade e a tolerância do paciente. Em bebês e em crianças em idade pré-escolar, pode-se utilizar o colo como uma alternativa das posições adotadas. Várias sequências de posturas específicas, correspondentes aos diferentes segmentos broncopulmonares têm sido recomendadas a partir da localização dos segmentos e/ou trajeto dos brônquios segmentares. Para a drenagem da língula, situada acima da fissura oblíqua, o paciente é posicionado em decúbito lateral direito, com inclinação a 45º posteriormente, com os pés da cama elevados em 30 cm ou 15º. III. A técnica pode ser realizada em qualquer horário, preferencialmente nos intervalos alimentares, atentando-se para a presença de refluxo gastroesofágico ou história de vômitos frequentes. A duração da drenagem postural é variável e dependerá da doença de base, do volume, do tipo e do local da secreção, bem como da tolerância do paciente. A frequência deve ser determinada pela avaliação da resposta do paciente à terapia. IV. A drenagem postural é considerada relativamente ineficaz se não acompanhada por tosse ou manobras de expiração forçada, designadas a ajudar o clearance de secreção brônquica. Desse modo, esse procedimento é associado a manobras de vibração, percussão, tosse e exercícios respiratórios. V. A verticalização dos brônquios segmentares facilita a remoção de secreção localizada nas regiões ventiladas por esses brônquios. Além da mobilização das secreções, as posturas favorecem a abertura dos brônquios e alvéolos, melhorando a interação gás-líquido, e inibem a formação de microatelectasias, principalmente em indivíduos acamados, torporosos e prematuros. Portanto, a drenagem postural é essencialmente uma tentativa de mobilizar secreções, acelerar a velocidade do muco traqueal, aumentando sua eliminação através de posições que permitam à gravidade exercer sua influência sobre áreas lesadas do pulmão, melhorando assim, a condutância das vias aéreas e a taxa de fluxo.