Uma nova funcionalidade acabou de ser desenvolvida para um ...
Com base no cenário descrito, qual(is) teste(s) valida(m) se o que foi criado em versões anteriores desse mesmo software continua funcionando a partir de mudanças em suas outras funcionalidades?
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A alternativa correta para a questão é a Alternativa C - Regressão.
Vamos entender por que essa é a resposta certa e explorar as outras alternativas:
Alternativa C - Regressão:
Os testes de regressão são aqueles que verificam se as funcionalidades que já existiam no software continuam funcionando após alterações ou adições de novas funcionalidades. Esses testes são fundamentais para garantir que as mudanças implementadas não introduzam novos defeitos em funcionalidades que já estavam corretas. No cenário descrito na questão, onde a nova funcionalidade foi adicionada ao software, a regressão é essencial para assegurar que o restante do sistema não foi impactado negativamente.
Alternativa A - Carga:
Os testes de carga avaliam o desempenho do software sob condições específicas de uso, como um grande número de usuários simultâneos ou um volume elevado de dados processados. Embora importantes, esses testes não se destinam a verificar se funcionalidades antigas continuam funcionando após novas implementações. Portanto, não é a resposta correta para a questão.
Alternativa B - Stress:
Os testes de stress têm como objetivo avaliar o comportamento do software sob condições extremas, como alta carga de processamento ou uso intensivo de recursos. Eles ajudam a identificar pontos de falha e a robustez do sistema, mas não são projetados para verificar a continuidade das funcionalidades existentes após mudanças. Por isso, essa alternativa também está incorreta.
Alternativa D - Portabilidade:
Testes de portabilidade verificam se o software pode ser transferido de um ambiente para outro, como de um sistema operacional para outro ou entre diferentes plataformas. Embora esses testes sejam importantes para a flexibilidade do software, eles não focam na verificação de funcionalidades antigas após novas mudanças. Portanto, essa alternativa não se aplica ao contexto da questão.
Alternativa E - Não funcionais:
Os testes não funcionais avaliam aspectos como desempenho, segurança, usabilidade e confiabilidade do software. Eles são essenciais para garantir a qualidade geral do sistema, mas não são específicos para verificar se as funcionalidades antigas continuam funcionando após a implementação de novas. Dessa forma, não é a alternativa correta.
Em resumo, a Alternativa C - Regressão é a certa porque foca na verificação da integridade das funcionalidades pré-existentes após a implementação de novas mudanças, garantindo que o software continue funcionando como esperado.
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Letra C
Os testes de regressão servem para garantir que as mudanças nos softwares não afetaram negativamente as funcionalidades já existentes e não bagunçou os códigos de forma que apresente erros e falhas na ferramenta.
As outras alternativas:
Teste de carga: Um tipo de teste de desempenho utilizado para validar e avaliar a aceitação dos limites operacionais de um sistema em cargas de trabalho variadas enquanto o sistema em teste permanece constante. Em algumas variações, a carga de trabalho permanece constante e a configuração do sistema em teste é variada. Geralmente, as medições são tomadas com base na taxa de transferência de dados da carga de trabalho e no tempo de resposta da transação alinhado. As variações na carga de trabalho normalmente incluem a emulação das cargas de trabalho médias e máximas que ocorrem dentro de tolerâncias operacionais normais.
Teste de estresse: Um tipo de teste de confiabilidade que enfatiza a avaliação de como o sistema responde em condições normais. O estresse no sistema pode incluir cargas de trabalho extremas, memória insuficiente, serviços e hardware indisponíveis ou recursos compartilhados limitados.
Teste de Portabilidade: tem como objetivo verificar o grau de portabilidade da aplicação em diferentes ambientes e situações, envolvendo desde o hardware até o software. Por exemplo, um grande desafio para quem desenvolve aplicações web é garantir que ela tenha o mesmo comportamento independente do navegador que o usuário esteja utilizando.
Tipos de testes
- Testes de unidade: Testam componentes individuais do software para verificar se funcionam conforme o esperado.
- Testes de integração: Testam a integração entre diferentes componentes ou módulos do software para garantir que funcionem juntos corretamente.
- Testes de sistema: Testam o sistema como um todo para verificar se atende aos requisitos especificados.
- Testes de aceitação do usuário (UAT): São realizados pelos usuários finais para garantir que o software atenda aos seus requisitos e expectativas.
- Testes de regressão: Verificam se as alterações recentes no software não afetaram negativamente as funcionalidades existentes.
- Testes de desempenho: Avaliam o desempenho do software em termos de tempo de resposta, uso de recursos e escalabilidade.
- Testes de segurança: Verificam se o software está protegido contra ameaças de segurança e se cumpre requisitos de segurança.
- Testes de usabilidade: Avaliam a facilidade de uso e a experiência do usuário do software.
- Teste de caixa branca (teste estrutural ou teste baseado na lógica interna): Os casos de teste são projetados com base na análise do código-fonte, incluindo caminhos de execução, loops e condições.
- Teste de caixa preta (teste funcional): O testador não tem acesso ao código-fonte do software e avalia apenas os requisitos funcionais do sistema.
Fonte: meus resumos
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