Sobre o protocolo IPv6 é INCORRETO afirmar que:

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Gabarito: Alternativa D

Comentário:

O protocolo IPv6 é uma evolução do IPv4, projetado para resolver muitas das limitações do seu antecessor. Vamos analisar cada alternativa para entender por que a alternativa D é INCORRETA.

A - Os endereços em uma rede podem ser distribuídos automaticamente, sem necessidade de um DHCP.

Isso é verdade. O IPv6 oferece recursos de configuração automática de endereços sem estado (SLAAC), que permite a um dispositivo configurar automaticamente o seu próprio endereço IP utilizando a informação dos roteadores na rede local.

B - Os endereços 21DA:00D3:0000:2F3B:02AA:00FF:FE28:9C5A e 21DA:D3::2F3B:2AA:FF:FE28:9C5A referenciam o mesmo host.

Isso também é correto. No IPv6, é comum o uso de abreviação de endereços. O endereço "21DA:D3::2F3B:2AA:FF:FE28:9C5A" é a forma abreviada de "21DA:00D3:0000:2F3B:02AA:00FF:FE28:9C5A". Ambos referem-se ao mesmo host.

C - O campo Protocolo (Protocol) do IPv4 foi substituído pelo campo que especifica o tipo do próximo cabeçalho.

Correto. No cabeçalho IPv6, o campo "Next Header" substitui o campo "Protocol" do IPv4. Este campo indica o tipo do próximo cabeçalho ou a carga útil do pacote.

D - Os responsáveis pela fragmentação de datagramas são os roteadores intermediários, que descartam datagramas maiores que o MTU da rede.

Essa afirmação é INCORRETA. No IPv6, a fragmentação é realizada apenas pelos dispositivos de origem, e não pelos roteadores intermediários. Se um datagrama exceder o MTU (Maximum Transmission Unit) de um enlace, ele será descartado e uma mensagem ICMP (Internet Control Message Protocol) será enviada de volta ao remetente para que ele ajuste o tamanho do pacote.

Espero que estas explicações tenham ajudado a esclarecer o tema do IPv6 e como ele difere do IPv4 em termos de configuração de endereços, representação de endereços, e fragmentação de pacotes. Se tiver alguma dúvida adicional, estou à disposição!

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d) Os responsáveis pela fragmentação de datagramas são os roteadores intermediários, que descartam datagramas maiores que o MTU da rede. 


Acredito que o erro da alternativa D seja esse (Me corrijam caso esteja errado): 

A fragmentação de um datagrama faz-se a nível dos switchs, ou seja, durante a transição de uma rede cuja MTU é considerável para uma rede cuja MTU é mais fraca. Se o datagrama for demasiado grande para passar na rede, o switch vai fragmentá-lo, quer dizer, recortá-lo em fragmentos de dimensões inferiores ao MTU da rede e de modo a que a dimensão do fragmento seja um múltiplo de 8 bytes. 

O switch vai seguidamente enviar estes fragmentos de maneira independente e reencapsulá-los (acrescentar um cabeçalho a cada fragmento) de maneira a ter em conta a nova dimensão do fragmento. Além disso, o switch acrescenta informações para que a máquina de destino possa remontar os fragmentos na boa correcta. Nada nos diz, contudo, que os fragmentos chegarão pela boa ordem, já que são encaminhados independentemente uns dos outro. 

Fonte: http://br.ccm.net/contents/276-o-protocolo-ip

Acertei a questão por exclusão e demorei para descobrir o que seria o erro da alternativa "D", porém acho que o encontrei. Segundo Tanenbaum (Redes de Computadores, 5ª edição - 2011, pg. 288):

 

"Todos os campos relacionados à fragmentação foram removidos, pois o IPv6 dá um tratamento diferente à fragmentação. Para começar, todos os hosts e roteadores compatíveis com o IPv6 devem determinar dinamicamente o tamanho de pacote que será usado. Eles fazem isso usando o procedimento de descoberta da MTU do caminho[...]. Resumindo, quando um host enviar um pacote IPv6 muito grande, em vez de fragmentá-lo, o roteador incapaz de encaminhá-lo descartará o pacote e enviará uma mensagem de erro de volta ao host transmissor. Essa mensagem instrui o host a dividir todos os novos pacotes enviados a esse destino. Fazer o host enviar pacotes que têm o tamanho correto em primeiro lugar é muito mais eficiente do que fazer com que os roteadores os fragmentem no ato."

 

Conclusão: O que está incorreto na alternativa "D" é a parte "Os responsáveis pela fragmentação de datagramas são os roteadores intermediários", pois quem de fato fragmenta os pacotes, no IPv6, é o próprio host emissor após receber uma mensagem de erro do roteador incapaz de fragmentar o pacote.

 

Espero ter contribuído e qualquer correção fiquem a vontade!

a) ERRADO - A modalidade stateless é aquela em que o servidor não mantém um registro dos endereços atribuídos aos clientes porque agora as máquinas irão formar automaticamente seu endereço a partir do endereço físico da interface de rede (MAC) e através dos anúncios dos prefixos dos roteadores. Nessa modalidade cabe ao servidor DHCPv6 informar apenas os endereços complementares, tais como: DNS e/ou Opções. Vale destacar que a funcionalidade stateless é muito útil para informar automaticamente os servidores DNS da rede, afinal em IPv6 o serviço DNS é fundamental para amenizar a "complexidade" do endereço de 128 bits.

 

http://labcisco.blogspot.com.br/2013/05/servidores-dhcpv6-em-redes-ipv6.html

fragmentação dos pacotes no IPv6 não ocorre mais nos roteadores intermediários. Caso o pacote chegue a algum roteador e não seja possível encaminhar esse pacote sem fragmentá-lo, o roteador em questão descartar o pacote e envia uma mensagem do tipo "packet too big" ao host de origem e este sim é responsável por ajustar o pacote para encaminhamento.

Erro da D = - Ao contrário do que ocorre no IPv4, no IPv6 a fragmentação é processada pelos hosts emissores, e não pelo roteador.

GABARITO D

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