Paciente com 50 anos de idade, obeso, dislipidêmico, diabéti...
Nesse caso, assinale o tratamento proposto inicialmente para o paciente.
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Tema Central: A questão aborda o tratamento inicial para um paciente com múltiplas comorbidades que apresenta disfunção erétil. Para resolvê-la, é necessário entender a relação entre a saúde geral do paciente e a disfunção erétil, além de saber priorizar intervenções médicas em um contexto de múltiplos fatores de risco cardiovascular.
Alternativa Correta: C - Correção das comorbidades para posterior re-estadiamento do risco cardiovascular.
Justificativa: Esse paciente apresenta várias condições que aumentam o risco cardiovascular, como obesidade, dislipidemia, diabetes, tabagismo e hipertensão. Antes de qualquer tratamento específico para a disfunção erétil, é essencial corrigir essas comorbidades. Ao melhorar o controle dessas condições (como controlar a glicemia, a pressão arterial e melhorar o perfil lipídico), o risco cardiovascular pode ser reduzido, o que é crucial antes de considerar outras intervenções. Este é o passo mais lógico e seguro no manejo inicial de um paciente com esse perfil.
Análise das Alternativas Incorretas:
A - Inibidores de fosfodiesterase. Embora sejam uma opção comum para tratar a disfunção erétil, não são a escolha inicial mais segura para um paciente com múltiplos riscos cardiovasculares não controlados. Sem o manejo das comorbidades, o uso desses medicamentos pode não ser seguro.
B - Injeção peniana de prostaglandina. Esse tratamento é mais invasivo e geralmente reservado para casos onde outras intervenções falharam ou não são indicadas. Novamente, sem o controle das comorbidades, pode não ser apropriado.
D - Reposição de testosterona devido à síndrome metabólica do paciente. A reposição de testosterona é indicada em casos de hipogonadismo comprovado. Não é indicada somente pela presença de síndrome metabólica e não aborda diretamente a questão das comorbidades não controladas.
E - Prótese peniana. A implantação de prótese peniana é uma intervenção cirúrgica destinada geralmente a casos refratários após falha de tratamento clínico. Não é uma primeira linha de tratamento.
Conclusão: A abordagem mais apropriada para este paciente é inicialmente focar no controle das suas comorbidades. Essa estratégia não só melhora o estado geral de saúde como também pode impactar positivamente a função erétil.
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