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Q2466128 Biblioteconomia

Julgue o item subsequente, a respeito do processo técnico de catalogação, do Código Anglo-americano de Catalogação (AACR-2) e do formato MARC21.


Nos princípios internacionais de catalogação, um código de catalogação deve considerar apenas as entidades e as relações. 

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Resposta Correta: E - Errado

Ao discutirmos os princípios internacionais de catalogação, é importante entender que um código de catalogação vai além das entidades e das relações. Os códigos de catalogação, como o AACR2 (Anglo-American Cataloguing Rules, Second Edition), visam fornecer um conjunto completo de regras para a descrição e o acesso a recursos bibliográficos, o que inclui orientações detalhadas sobre a criação de cabeçalhos de acesso e a escolha e formatação de pontos de acesso. Além disso, esses códigos também abordam questões como a padronização de abreviaturas e a utilização de caracteres especiais.

O processo de catalogação é regido por princípios que englobam a escolha e a formação dos cabeçalhos de acesso, e a representação da informação bibliográfica de maneira a facilitar a busca e a recuperação de itens dentro de um catálogo. As entidades centrais no modelo conceitual, conhecido como FRBR (Functional Requirements for Bibliographic Records), incluem Obra, Expressão, Manifestação e Item, e as relações entre essas entidades são fundamentais para entender a estrutura de um catálogo. No entanto, também é necessário considerar elementos como atributos de cada entidade para alcançar uma catalogação eficaz que atenda às necessidades dos usuários de bibliotecas.

Adicionalmente, o formato MARC21 é usado para codificar os dados de catalogação em um formato digital, o que permite o compartilhamento de registros bibliográficos em diversos sistemas de bibliotecas. O MARC21 abrange uma ampla gama de tipos de conteúdo e suportes de material, oferecendo campos específicos e subcampos para acomodar os detalhes das descrições bibliográficas de acordo com as regras de catalogação vigentes.

Portanto, os códigos de catalogação não se limitam apenas às entidades e relações, mas também abrangem aspectos detalhados da descrição bibliográfica, pontos de acesso e outros elementos essenciais para a organização da informação e sua recuperação eficiente. É por essas razões que a afirmativa é errada, pois negligencia a complexidade e a abrangência dos códigos de catalogação na prática bibliotecária.

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A catalogação deve considerar as entidades, atributos e relações definidas nos modelos conceituais do universo bibliográfico. Os modelos conceituais considerados são os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR), Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade (FRAD) e os Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade de Assuntos (FRSAD).

Entidades. As seguintes entidades podem estar representadas por dados bibliográficos ou de autoridade:

Obra

Expressão

Manifestação

Exemplar89

Pessoa

Família

Entidade coletiva10

Thema11

Nomen

Atributos. Deve-se utilizar os atributos que identifiquem cada entidade como elemento de dados.

Relações. Deve-se identificar as relações bibliograficamente significativas entre as entidades. 

Fonte: https://repository.ifla.org/bitstream/123456789/89/1/icp_2016-pt.pdf

A catalogação deve considerar entidades, atributos e relações definidas nos modelos conceituais do universo bibliográfico. 

Fonte: Declaração dos princípios internacionais de catalogação.

A catalogação deve considerar as entidades, atributos e relações definidas nos modelos conceituais do universo bibliográfico. Os modelos conceituais considerados são os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR), Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade (FRAD) e os Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade de Assuntos (FRSAD).

Errado.

Nos princípios internacionais de catalogação, um código de catalogação deve considerar não apenas as entidades e as relações, mas também as regras para a descrição e a escolha de pontos de acesso, entre outros aspectos. Esses princípios abrangem uma abordagem mais ampla para garantir a consistência, a clareza e a facilidade de uso dos registros catalográficos, indo além de apenas entidades e relações.

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