Uma das maneiras de estabelecer‐se a diferença entre adjunto...
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Fora de foco
Deve‐se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.
Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.
A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá‐los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.
É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.
(O Globo, 21/11/2013)
Uma das maneiras de estabelecer‐se a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal é a de ver‐se a diferença entre agente (adjunto) e paciente (complemento).
Assinale a alternativa em que o termo sublinhado funciona como adjunto adnominal.
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as moléstias estão praticando a ação de fazer vitimas.
"Ela é vítima de diversos tipos de moléstia". ("ela" sofre a ação de ser molestada): ADN
Se ela é "vitima" então ela sofreu.
"de moléstia" é a pratica.
A alternativa correta é:
C) Vítima de diversos tipos de moléstias.
Nesta frase, o termo sublinhado "de diversos tipos de moléstias" funciona como adjunto adnominal. Ele qualifica e especifica a "vítima", indicando o tipo de moléstias a que a vítima está relacionada.
Nas outras alternativas, o termo sublinhado exerce a função de complemento nominal, pois completa o sentido do substantivo ao qual está ligado (como "desenvolvimento", "uso", "emprego", "eliminação"), indicando o objeto sobre o qual a ação recai.
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