Assinale a alternativa correta: Na avaliação diagnóstica re...

Alternativa Correta: B - Imagem por ressonância magnética.

O tema central da questão é a avaliação diagnóstica em casos suspeitos de demência. Este é um assunto crucial em neurologia, pois a demência é um distúrbio progressivo que afeta a memória, cognição e comportamento, e a detecção precoce é essencial para o manejo adequado.

Justificativa para a Alternativa Correta:

A imagem por ressonância magnética (IRM) é indicada em casos de demência porque fornece informações detalhadas sobre a estrutura do cérebro. Ela é especialmente útil quando os sintomas são de curta duração ou quando há outros sinais neurológicos associados, como crises convulsivas e cefaleias. A IRM pode ajudar a identificar lesões estruturais, como atrofias e alterações vasculares, que podem estar associadas à demência.

Análise das Alternativas Incorretas:

• A - Genotipia da Apolipoproteína D: Este exame não é padrão na avaliação inicial de demência. É mais indicado para estudos genéticos específicos e não para avaliações de rotina.
• C - Punção toraco-lombar: Embora útil em algumas condições neurológicas, não é o exame inicial recomendado para demência. É mais utilizado para investigar doenças infecciosas ou inflamatórias do sistema nervoso central.
• D - Testes neuropsicológicos de Wisc I e II: Os testes neuropsicológicos são importantes, mas os testes mencionados são mais voltados para avaliação intelectual em crianças e não são específicos para demência.
• E - Rastreio de folato sérico e ferritina: Estes exames podem ser úteis para descartar deficiências nutricionais que mimetizam sintomas de demência, mas não substituem a avaliação estrutural do cérebro por imagem.

Lembre-se que, na prática clínica, a escolha dos exames depende do contexto clínico completo de cada paciente, mas a IRM é um passo inicial crucial na avaliação da demência.

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A alternativa correta é a B - Imagem por ressonância magnética. A avaliação diagnóstica nos casos suspeitos de demência é importante para estabelecer um diagnóstico preciso. A ressonância magnética é um exame de imagem que permite avaliar o volume, a forma e a estrutura do cérebro, ajudando a identificar possíveis lesões, tumores, atrofias ou outras anomalias que podem estar relacionadas com a demência. A genotipia da Apolipoproteína D, a punção toraco-lombar, os testes neuropsicológicos de Wisc I e II e o rastreio de folato sérico e ferritina são exames que podem ser úteis em outras situações, mas não são os mais indicados para a avaliação diagnóstica de demência em pacientes com curta duração de sintomas e outros sinais e sintomas neurológicos.

A alternativa correta para a avaliação diagnóstica de um paciente com suspeita de demência, considerando os critérios apresentados (curta duração dos sintomas, outros sinais neurológicos), é a:

B) Imagem por ressonância magnética.

Justificativa:

• Ressonância magnética (RM): É o exame de imagem de escolha na avaliação de pacientes com suspeita de demência por diversos motivos:
• Alta resolução: Permite visualizar detalhadamente a anatomia cerebral, identificando alterações estruturais como atrofia cortical, infartos, tumores e outras lesões que podem estar associadas à demência.
• Não invasivo: É um exame seguro e bem tolerado pela maioria dos pacientes.
• Multiplanar: Permite a aquisição de imagens em diferentes planos, o que facilita a avaliação de diferentes estruturas cerebrais.
• Diversas sequências: Existem diversas sequências de RM que podem ser utilizadas para avaliar diferentes aspectos do tecido cerebral, como a substância branca, a substância cinzenta e a perfusão cerebral.

Por que as outras opções estão incorretas?

• Genotipia da Apolipoproteína D: Embora a genética tenha um papel importante na demência, especialmente na doença de Alzheimer, a genotipagem da apolipoproteína D não é um exame de primeira linha para o diagnóstico inicial.
• Punção toraco-lombar: É um exame invasivo utilizado para a coleta de líquido cefalorraquidiano (LCR) e está indicado em casos específicos, como suspeita de meningite, encefalite ou outras doenças infecciosas do sistema nervoso central.
• Testes neuropsicológicos de Wisc I e II: São testes neuropsicológicos utilizados para avaliar o funcionamento cognitivo, mas não são suficientes para o diagnóstico de demência isoladamente.
• Rastreio de folato sérico e ferritina: Esses exames podem ser solicitados em casos específicos, como na avaliação de anemias e outras causas reversíveis de demência, mas não são indicados como exame inicial.

Em resumo:

A ressonância magnética é um exame fundamental na avaliação diagnóstica de pacientes com suspeita de demência, pois permite identificar alterações estruturais no cérebro que podem estar associadas à doença e auxiliar no diagnóstico diferencial com outras condições neurológicas.