A relação entre o Imperialismo e a Primeira Guerra Mundial ...

A relação entre o Imperialismo e a Primeira Guerra Mundial é intrínseca e pode ser compreendida à luz dos embates entre nações que buscavam ampliar seus territórios e esferas de influência. Neste cenário, os conflitos surgiram como uma consequência da disputa por terras em regiões que estavam sob o jugo do processo imperialista, onde países com economias dominantes competiam entre si.

Essas disputas territoriais manifestaram-se em tensões que se acumularam ao longo do tempo, desembocando na eclosão do conflito global que conhecemos como a Primeira Guerra Mundial. O choque entre essas potências econômicas, que buscavam expandir seus domínios coloniais e assegurar seus interesses econômicos, foi um dos principais motores do início da guerra.

Portanto, a alternativa correta, que explica a relação entre o imperialismo e a Primeira Guerra Mundial, é a que destaca o conflito originado a partir do choque entre países economicamente dominantes disputando territórios de países colonizados durante esse processo expansivo. A correta compreensão desta dinâmica é essencial para entender as causas subjacentes à guerra e as complexidades das relações internacionais da época.

GABARITO C

Imperialismo

o Agressiva competição econômica e disputa por territórios fora da Europa: disputa entre países industrializados, principalmente entre Inglaterra e Alemanha, por mercados consumidores e fornecedores de matéria-prima fora da Europa.

PRINCIPAIS CAUSAS DO CONFLITO

·        Imperialismo (disputas territoriais no continente europeu, África e Ásia).

·        Rompimento do equilíbrio europeu (o surgimento da Itália e Alemanha – vão disputar colônias na África e mercados consumidores).

·        Nacionalismos exaltados (Pan Germanismo, Pan eslavismo, caso Sérvio, Inglaterra, França, Itália e Alemanha).

·        Rivalidade Franco-Germânica (entre França e Alemanha – principalmente devido à região da Alsácia-Lorena).

·        Rivalidade Anglo-Germânica (entre Inglaterra e Alemanha – devido à concorrência industrial).

O Imperialismo é a prática de expansão política, cultural, territorial e econômica, por meio do qual uma nação tem como objetivo o domínio de outras. Dessa forma, os Estados que possuem muito poder bélico e econômico, empreendem forças visando à conquista de territórios e o aumento da influência sobre outros países por todo o mundo.

Pode-se dizer que as nações que praticam o imperialismo visam, além de ampliar sua influência, a manutenção do controle sobre outros territórios, intervindo na política interna e na maneira das nações dominadas se relacionarem com outros países.

Após o processo de unificação da Alemanha, países como a Rússia, França e Inglaterra temeram a ascensão que a Alemanha conseguia a cada dia que passava. A Alemanha buscava aumentar o número de colônias para seu país, o que chamou a atenção desses países que poderiam ter seus interesses prejudicados com o fortalecimento germânico.

O nacionalismo A Alemanha deu início a um movimento chamado Pangermanismo, que servia como suporte ideológico para os alemães defenderem a expansão territorial no início do século XX. O Pangermanismo também implicava colocar a Alemanha como força econômica e militar hegemonicamente na Europa.

Uma outra questão nacionalista era o ressentimento que existia na França a respeito do final da guerra travada contra a Prússia em 1870 e 1871. A derrota da França foi considerada humilhante por dois aspectos: a rendição ter sido assinada na Galeria dos Espelhos, no Palácio de Versalhes, e pela perda da Alsácia-Lorena.

O conflito nacionalista mais complicado era o da região dos Bálcãs, que ficava no sudeste da Europa. Essa região era dominada pelo Império Austro-Húngaro, mas a Sérvia tinha interesse em anexar essa região ao seu território e formar a Grande Sérvia. 

GAB-C

De que o conflito teve suas origens através dos choques entre países economicamente dominantes disputando territórios de países colonizados nesse processo.

RÁPIDO COMO UM RAIO!!