Com relação à suspeita de crise convulsiva febril, qual dos ...
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alternativa correta: D: Crise do tipo tonicoclônica generalizada com padrão de lentificação posterior no eletroencefalograma 3 dias após o episódio, em paciente de 3 anos de idade.
justificativa
As crises febris simples, como a descrita na alternativa C, ocorrem em crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, duram menos de 15 minutos e têm um risco muito baixo de evoluir para epilepsia. No entanto, a alternativa D indica uma crise tonicoclônica generalizada com lentificação posterior no EEG 3 dias após o episódio, o que sugere um prognóstico mais complexo e com sinais de alerta que podem não estar presentes no perfil descrito na alternativa C.
análise das alternativas
[A]: Crises recorrentes com duração de 35 minutos. Incorreta. Crises prolongadas têm maior risco de complicações e um risco aumentado de epilepsia futura.
[B]: Crise focal complexa em paciente de 10 meses de idade. Incorreta. Crises focais complexas, especialmente em crianças muito jovens, são associadas a um risco mais elevado de desenvolvimento de epilepsia.
[C]: Episódio convulsivo 30 minutos após o início do episódio febril em paciente com 6 meses de idade. Incorreta. Embora crianças de 6 meses possam apresentar crises febris simples, os detalhes fornecidos não indicam um perfil de menor risco comparado à alternativa D.
[D]: Crise do tipo tonicoclônica generalizada com padrão de lentificação posterior no eletroencefalograma 3 dias após o episódio, em paciente de 3 anos de idade. Correta. Este perfil sugere um risco mais baixo de epilepsia futura devido à ausência de fatores de risco significativos frequentemente associados a crises prolongadas ou focais complexas.
resumo: A alternativa D destaca um paciente com menor chance de desenvolvimento futuro de epilepsia, baseado em características específicas e sinais de alarme.
pontos chave
- Crises febris simples em crianças têm menor risco de evoluir para epilepsia.
- Crises prolongadas e focais complexas apresentam maior risco de complicações.
- O padrão de lentificação no EEG após crise pode ser um fator importante na avaliação de risco.
- Avaliar corretamente os sinais de alarme e as características das crises é crucial para o manejo adequado.
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