Um sistema de arquivos apresenta um conjunto de estruturas ...

Alternativa correta: E

Para entender por que a alternativa E é a correta, é importante compreender o conceito de journaling em sistemas de arquivos. O journaling é uma característica que aumenta a integridade do sistema de arquivos ao manter um registro, conhecido como journal ou log, de todas as alterações que serão feitas no sistema de arquivos. Estas alterações são primeiramente gravadas neste log antes de serem efetivamente aplicadas no armazenamento. Caso ocorra uma falha, como um desligamento abrupto do sistema, o log pode ser usado para recuperar o sistema de arquivos para um estado consistente, reduzindo a possibilidade de corrupção de dados.

A journaling é uma técnica que contribui para uma maior tolerância a falhas, pois permite a reconstrução do estado do sistema de arquivos até o último ponto registrado com sucesso no journal. Isso é particularmente útil em situações de falhas de sistema ou quedas de energia, onde sem um journal, seria mais difícil (ou até impossível) saber quais operações de escrita foram concluídas e quais estavam pendentes no momento da falha.

As outras alternativas apresentam erros ou informações incorretas. Por exemplo, a alternativa B é incorreta porque o Ext2 não suporta journaling, diferentemente do Ext3 e do NTFS. A alternativa D também está incorreta, pois inclui o Ext2 e o VFATng (este último que nem é reconhecido como um sistema de arquivos existente) como sistemas de arquivos com suporte a journaling, o que não é verdade. As alternativas A e C mencionam modos de operação específicos para os sistemas de journaling do ext3 e do NTFS, mas essas informações são imprecisas ou não correspondem à realidade dos sistemas de arquivos descritos.

Portanto, a alternativa E é a correta ao afirmar que os sistemas de arquivos com journaling mantêm um log de todas as mudanças antes de efetivar as escritas no disco, o que confere maior tolerância a falhas ao sistema.

Um sistema de arquivos com journaling dá permissão ao Sistema Operacional de manter um log (journal), de todas as mudanças no sistema de arquivos antes de escrever os dados no disco. Este tipo de sistema de arquivos tem a oferecer uma melhor probabilidade de não sofrer corrupção de dados no caso de o sistema travar ou faltar energia, e uma recuperação mais rápida, pois não necessita verificar todo o disco, somente aqueles que pertenciam a um log que não fora fechado devidamente.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Journaling

A principal diferença entre o Ext2 e o Ext3 é a implementação do journaling, que consiste em um registro (log ou journal) de transações cuja finalidade é recuperar o sistema em caso de desligamento não programado.

Há três níveis de journaling disponíveis na implementação do Ext3:

Journal: os metadados e os dados (conteúdo) dos arquivos são escritos no journal antes de serem de fato escritos no sistema de arquivos principal. Isso aumenta a confiabilidade do sistema, porém com uma perda de desempenho, devido à necessidade dos dados serem escritos duas vezes no disco.

Writeback: os metadados são escritos no journal mas não o conteúdo dos arquivos. Essa opção permite um melhor desempenho em relação ao modo journal, porém introduz o risco de escrita fora de ordem onde, por exemplo, arquivos que são apensados durante um crash podem ter adicionados a eles trechos de lixo na próxima montagem.

Ordered: é como o writeback, mas força que a escrita do conteúdo dos arquivos seja feita após a marcação de seus metadados como escritos no journal. Esse é considerado um meio-termo aceitável entre confiabilidade e performance, sendo, portanto, o nível padrão.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ext3

Gabarito E

Um sistema de arquivos com journaling é aquele que mantém um log (journal), normalmente circular, de todas as mudanças no sistema de arquivos antes de escrever os dados no disco.

Este tipo de sistema de arquivos oferece uma melhor probabilidade de não sofrer corrupção de dados no caso de o sistema travar ou faltar energia, e uma recuperação mais rápida, porque não há necessidade de verificar todo o disco, somente aqueles que pertenciam a um log que não foi devidamente fechado.

Exemplos de sistemas de arquivos que suportam journaling: Ext3, Ext4, JFS, JFFS, JFFS2, LogFS,[NTFS], NTFS, Reiser4, ReiserFS e XFS.

O ext3 suporta três diferentes modos de trabalho do Journaling. São eles:

Journal: grava todas as mudanças em sistema de arquivos. É o mais lento dos três modos, mas é o que possui maior capacidade de evitar perda de dados;

Ordered: grava somente mudanças em arquivos metadata, mas guarda as atualizações no arquivo de dados antes de fazer as mudanças associadas ao sistema de arquivos. É o padrão no ext3;

Writeback: também só grava mudanças para o sistema de arquivo em metadata, mas utiliza o processo de escrita do sistema de arquivos em uso para gravação. É o mais rápido Journaling ext3, mas o menos confiável.

"Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
Força e Fé !
Fortuna Audaces Sequitur !

Vamos "brincar" com as alternativas.

O que é um journal?

• R.: "Nos sistemas de arquivo com journaling, o sistema mantém um log (journal) de todas as mudanças no sistema de arquivos antes de escrever os dados no disco. Um sistema de arquivo com esta tecnologia apresenta maior tolerância a falhas". Como forma de facilitar, tente pensar no seguinte, que o sistema de arquivos é como uma pessoa que escreve em um diário tudo o que passou para se lembrar mais tarde caso por ventura se esqueça. Letra E é o nosso gabarito

No Linux, a partir de quando se usou o journal?

• R.: no ext3 (eliminamos as letras B e D)

Quais são os 3 modos de operação do ext3?

• R.: ordered (padrão), writeback e o journal (eliminamos a letra A).

Modos de operação do NFTS

• R: Eu não sei... Caso algum colega queira complementar...