O caso refere-se ao possível diagnóstico de esquizofrenia. ...

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Q1685678 Psiquiatria
Uma mãe encaminha o filho de 22 anos de idade para atendimento. Ele está com excesso de peso, descuidado com a aparência e a higiene corporal, e veste roupas pretas, desgrenhadas e inadequadas para a estação. Ele fala que não sabe o motivo de ter sido levado para consulta psiquiátrica, pois não está acontecendo nada de errado com ele. Acha que quem precisa de tratamento é a mãe. “Ela é que é a louca”. No entanto, a mãe conta que, há mais ou menos 15 dias, o filho tentou amputar o próprio pênis com uma faca. Foi atendido na emergência e realizada a sutura do ferimento. Apesar de nunca ter sido muito sociável, no último ano tem permanecido, a maior parte do tempo, trancado no quarto e indiferente a tudo. Mostrase cada vez mais estranho. Não aceita a comida que a mãe faz, pois fala que enxerga e sente o cheiro do veneno que ela põe. Come apenas alimentos industrializados e lacrados, como pão, margarina e refrigerante.


Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
O caso refere-se ao possível diagnóstico de esquizofrenia. A epidemiologia desse transtorno varia de acordo com a região, sendo maior em países considerados menos desenvolvidos, quando comparados aos mais desenvolvidos.
Alternativas

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A questão em pauta explora o diagnóstico diferencial de uma condição psiquiátrica, com foco na esquizofrenia. Para abordar este tema, é fundamental compreender as características clínicas dessa doença, como os sintomas psicóticos, incluindo delírios e alucinações, além de alterações no comportamento e no afeto.

Tema Central: O caso descreve um jovem com alterações comportamentais e possíveis delírios, como a crença de que a mãe está envenenando sua comida. Esses sintomas são típicos da esquizofrenia, um transtorno psicótico crônico.

A questão também menciona a epidemiologia da esquizofrenia, afirmando que é mais prevalente em países menos desenvolvidos. Para responder corretamente, é necessário entender que, segundo a literatura médica, a prevalência da esquizofrenia costuma ser semelhante em diferentes partes do mundo, embora a expressão dos sintomas e o acesso a tratamento possam variar.

Alternativa Correta: E - errado. A afirmação de que a epidemiologia da esquizofrenia é maior em países menos desenvolvidos está incorreta. Estudos indicam que a prevalência é relativamente constante globalmente.

Justificativa: A esquizofrenia apresenta uma prevalência global consistente, e não há evidências robustas de que seja significativamente maior em países menos desenvolvidos. O erro comum é confundir a prevalência da doença com os desafios no diagnóstico e tratamento em diferentes contextos socioeconômicos.

Ao analisar as informações do caso clínico, é importante lembrar que os sintomas psicóticos, como delírios de envenenamento, o comportamento social retraído, e a automutilação, são indicativos fortes de esquizofrenia, mas a questão pede especificamente a avaliação da afirmação sobre a epidemiologia.

Análise das Alternativas: A opção certa, marcada como "E" (errado), se baseia no correto entendimento da distribuição epidemiológica da esquizofrenia. As afirmações sobre prevalência aumentada em países menos desenvolvidos não são suportadas por evidências cientificamente aceitas.

Estratégia de resolução: Ao enfrentar questões assim, identifique as palavras-chave no enunciado, como "epidemiologia" e "esquizofrenia", e avalie se as afirmações se alinham com o conhecimento baseado em evidências.

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