Medicações para o tratamento da esquizofrenia, como os agon...

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Q1685682 Psiquiatria
Uma mãe encaminha o filho de 22 anos de idade para atendimento. Ele está com excesso de peso, descuidado com a aparência e a higiene corporal, e veste roupas pretas, desgrenhadas e inadequadas para a estação. Ele fala que não sabe o motivo de ter sido levado para consulta psiquiátrica, pois não está acontecendo nada de errado com ele. Acha que quem precisa de tratamento é a mãe. “Ela é que é a louca”. No entanto, a mãe conta que, há mais ou menos 15 dias, o filho tentou amputar o próprio pênis com uma faca. Foi atendido na emergência e realizada a sutura do ferimento. Apesar de nunca ter sido muito sociável, no último ano tem permanecido, a maior parte do tempo, trancado no quarto e indiferente a tudo. Mostrase cada vez mais estranho. Não aceita a comida que a mãe faz, pois fala que enxerga e sente o cheiro do veneno que ela põe. Come apenas alimentos industrializados e lacrados, como pão, margarina e refrigerante.


Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Medicações para o tratamento da esquizofrenia, como os agonistas de serotonina e dopamina, são também utilizados para o controle do transtorno bipolar e parecem ter alguma atividade antidepressiva.
Alternativas

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Para resolver a questão apresentada, é necessário compreender os conceitos de tratamento farmacológico na esquizofrenia e sua relação com outros transtornos psiquiátricos, como o transtorno bipolar e a depressão. A questão envolve o uso de medicações específicas para esquizofrenia e seus efeitos em outras condições psiquiátricas.

A alternativa correta é: E - errado

Justificativa:

As medicações utilizadas para o tratamento da esquizofrenia são principalmente os antipsicóticos. Esses medicamentos atuam principalmente como antagonistas de dopamina, e não como agonistas. É importante destacar que a afirmação na alternativa sugere incorretamente que esses medicamentos são agonistas de serotonina e dopamina. Na realidade, os antipsicóticos atípicos, como a risperidona e a olanzapina, que são frequentemente usados na esquizofrenia, têm efeitos de antagonismo sobre os receptores de dopamina e, em menor grau, sobre os receptores de serotonina.

Além disso, embora alguns antipsicóticos possam ser utilizados no tratamento do transtorno bipolar, principalmente para controlar episódios de mania, a sua atividade antidepressiva não é a principal ação e não é generalizada a todos os casos ou pacientes. Portanto, a sugestão de que esses medicamentos "parecem ter alguma atividade antidepressiva" é uma generalização que não corresponde à realidade clínica prática.

Análise das alternativas:

  • C - certo: Esta alternativa estaria incorreta, pois os antipsicóticos não são agonistas de serotonina e dopamina, e a atividade antidepressiva não é uma característica principal ou garantida desses medicamentos.
  • E - errado: Esta é a alternativa correta, pois a afirmação está errada em identificar a natureza farmacológica dos antipsicóticos como agonistas e em indicar uma atividade antidepressiva que não é consistentemente presente.

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