A epilepsia de pequeno mal, que tem início na idade adulta,...

Para resolver esta questão, devemos compreender o contexto clínico apresentado e o diagnóstico diferencial em psiquiatria e neurologia. O caso descreve uma mulher de 28 anos que apresenta episódios de perda de consciência e agitação psicomotora, sem as características motoras típicas de epilepsia. O eletroencefalograma (EEG) mostra uma atividade de ondas lentas e picos de 3 Hz. Mesmo com anticonvulsivantes, os episódios continuam, o que levou à consulta psiquiátrica.

O tema central é a epilepsia de pequeno mal, também conhecida como epilepsia de ausência. Ela é caracterizada por episódios de breve perda de consciência sem convulsões motoras típicas, e o EEG com picos de 3 Hz é um achado clássico.

Alternativa correta: C - certo

A alternativa correta afirma que a epilepsia de pequeno mal em adultos pode se manifestar com episódios de "deliriums" psicóticos recorrentes que surgem e desaparecem subitamente. Embora a descrição de "deliriums psicóticos" não seja a terminologia psiquiátrica mais precisa, na prática clínica, transtornos de consciência em epilepsia de ausência podem ser associados a sintomas psiquiátricos.

Justificativa: A descrição de sintomas que surgem e desaparecem subitamente, sem manifestações motoras típicas de epilepsia convulsiva, é compatível com a epilepsia de ausência. O EEG com atividade sincronizada de 3 Hz reforça esse diagnóstico. Embora o termo "delirium" não seja convencionalmente usado para epilepsia, a questão refere-se ao impacto dos episódios na consciência e no comportamento.

Análise das alternativas:

Alternativa E - errado: A alternativa sugeriria que os episódios descritos não poderiam ser associados à epilepsia de pequeno mal, o que contraria a descrição e os achados eletroencefalográficos. O erro aqui está em desconsiderar a possibilidade de manifestações psiquiátricas associadas a formas de epilepsia, especialmente quando os achados do EEG são sugestivos.

Em conclusão, a avaliação correta reconhece que a epilepsia de ausência, mesmo em adultos, pode ter sintomas que parecem psiquiátricos. Isso é importante para diagnósticos diferenciais e tratamento adequado.

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