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Q1702360 Medicina
A escolha de um antidiabético oral baseia-se nos seguintes aspectos: mecanismos de resistência à insulina (RI), falência progressiva da célula β, múltiplos transtornos metabólicos (disglicemia, dislipidemia e inflamação vascular) e repercussões micro e macrovasculares que acompanham a história natural do DM2. Sobre essas medicações, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas

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Alternativa correta: A

Tema central da questão: A questão aborda a escolha de medicamentos antidiabéticos orais para o tratamento do diabetes tipo 2 (DM2), levando em consideração vários fatores clínicos como resistência à insulina, falência da célula β, transtornos metabólicos e complicações vasculares. Para resolver essa questão, é necessário ter conhecimento sobre farmacologia dos antidiabéticos, efeitos adversos e contraindicações.

Justificativa da alternativa correta:

A - A glibenclamida é contraindicada no caso de portadores de insuficiência renal.
Esta é a alternativa incorreta, portanto correta para a questão. A glibenclamida, que é uma sulfonilureia, pode causar hipoglicemia grave e é excretada principalmente pelos rins. Portanto, seu uso em pacientes com insuficiência renal é contraindicado devido ao risco aumentado de hipoglicemia, já que a excreção do fármaco pode estar comprometida.

Análise das alternativas incorretas:

B - Os agentes que não aumentam a secreção de insulina, como a metformina, estão associados a um menor risco de hipoglicemia quando usados em monoterapia. Isso está correto, pois eles funcionam principalmente aumentando a sensibilidade à insulina e não promovem a liberação excessiva do hormônio.

C - Os eventos adversos mais comuns dos agentes que aumentam a secreção de insulina, como as sulfonilureias, incluem ganho de peso e hipoglicemia. Esta afirmação é verdadeira, pois esses medicamentos estimulam diretamente a secreção de insulina, aumentando o risco de hipoglicemia, especialmente em situações de jejum ou exercício.

D - A escolha do agente antidiabético deve, de fato, considerar o estado geral do paciente, incluindo peso, idade, comorbidades e outros fatores mencionados. Isso está corretamente alinhado com a prática clínica, onde o tratamento é individualizado para cada paciente.

Conclusão: A análise cuidadosa das alternativas revela que a afirmação sobre a contraindicação da glibenclamida em pacientes com insuficiência renal é a que contém o erro solicitado pela questão. Isso demonstra a importância do conhecimento sobre as especificidades dos medicamentos antidiabéticos e suas contraindicações.

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Comentários

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A alternativa A é a incorreta e afirma que "A glibenclamida é contraindicada no caso de portadores de insuficiência renal". Na verdade, a glibenclamida é uma sulfonilureia que estimula a secreção de insulina e tem uso limitado em pacientes com insuficiência renal devido ao risco aumentado de hipoglicemia, mas ela não é absolutamente contraindicada. O cuidado deve ser redobrado e, em alguns casos, doses menores ou medicamentos alternativos podem ser preferidos. As outras alternativas são corretas: Os agentes que não estimulam a secreção de insulina, como as biguanidas (por exemplo, a metformina), apresentam menor risco de hipoglicemia quando usados sozinhos (B); os medicamentos que estimulam a secreção de insulina, como as sulfonilureias, frequentemente causam ganho de peso e aumentam o risco de hipoglicemia (C); e a escolha de um antidiabético oral deve considerar diversos aspectos individuais do paciente, incluindo condições clínicas e riscos associados (D).

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