A terapia hipolipemiante deve ser iniciada após pelo menos ...

Para resolver essa questão, o aluno precisa entender o uso das estatinas na terapia hipolipemiante e a indicação de outros medicamentos para dislipidemia. Vamos abordar cada alternativa para esclarecer o gabarito.

Alternativa Correta: C

Justificativa: Fibratos não estão indicados para todos os pacientes com dislipidemia. Eles são geralmente usados para tratar hipertrigliceridemia significativa, não sendo apropriados para todas as condições de dislipidemia. Portanto, esta afirmação é incorreta, tornando-a a opção correta para a questão proposta.

Alternativa A: Esta opção está correta porque destaca que as estatinas de alta potência, como atorvastatina e rosuvastatina, são mais eficazes na redução dos níveis de LDL-c em ≥ 50%. A sinvastatina, por si só, dificilmente alcança essa meta.

Alternativa B: Correta. Em pacientes que não toleram doses elevadas de estatinas, é recomendado ajustar a dose ou combinar com outros medicamentos hipolipemiantes, como ezetimiba e colestiramina. Isso é uma prática comum e correta na gestão de intolerância às estatinas.

Alternativa D: Correta também. Os inibidores de PCSK-9 podem ser utilizados em conjunto com outros hipolipemiantes ou sozinhos em casos de intolerância às estatinas, especialmente quando as metas de redução de risco cardiovascular não são atingidas. Isso reflete a prática clínica atual.

Esses comentários destacam o raciocínio necessário para uma interpretação adequada da questão e das opções. Compreender as especificidades de cada medicamento mencionado e suas indicações é crucial para escolher a opção correta.

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A alternativa C é incorreta porque afirma que "Fibratos estão indicados para todos os pacientes com dislipidemia", o que não é verdade. Os fibratos são uma classe de medicamentos que são particularmente eficazes em reduzir os triglicerídeos e são mais comumente usados em pacientes com dislipidemias que se caracterizam por níveis elevados de triglicerídeos e baixos níveis de HDL. Eles não são uma terapia de primeira linha para todos os tipos de dislipidemia, especialmente aqueles em que o LDL-c (colesterol de lipoproteína de baixa densidade) é o principal foco. Além disso, os fibratos podem não ser apropriados para pacientes que têm outras condições ou que estão tomando certos medicamentos que podem interagir com fibratos. Portanto, a indicação para uso de fibratos deve ser baseada em avaliação individual do perfil lipídico, fatores de risco e tolereância a outras terapias, como as estatinas. As demais opções (A, B e D) são corretas e refletem estratégias adequadas para o manejo de dislipidemias com o uso de estatinas e outras terapias complementares.