A criação das tabelas de rotas dos roteadores é uma tare...

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Q508537 Redes de Computadores
A criação das tabelas de rotas dos roteadores é uma tarefa trabalhosa caso precise ser feita manualmente. Além disso, essas tabelas precisam ser reconfiguradas em caso de falhas de enlaces ou de roteadores para que se possa fazer uso de caminhos alternativos, caso existam. Por isso, quando as redes vão se tornando maiores, os administradores de rede fazem uso de protocolos de roteamento dinâmico, como o RIP e o OSPF. Cada um tem suas vantagens e desvantagens. O OSPF é mais recomendado, atualmente,
Alternativas

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A alternativa correta é: D - e suporta o conceito de áreas, sendo que todas as áreas devem estar interligadas com a área 0.

Vamos entender o porquê dessa resposta ser a correta e explorar o tema abordado na questão.

Na configuração e manutenção de redes de computadores, os protocolos de roteamento dinâmico desempenham um papel crucial. Eles permitem que os roteadores atualizem automaticamente suas tabelas de roteamento, o que é muito útil em redes grandes e complexas. Dois exemplos comuns desses protocolos são o RIP (Routing Information Protocol) e o OSPF (Open Shortest Path First).

O OSPF é um protocolo de roteamento interno, usado principalmente em grandes redes corporativas. Vamos destacar algumas características importantes do OSPF que justificam a escolha da alternativa D:

  • Suporte a Áreas: O OSPF permite a divisão da rede em múltiplas áreas, o que ajuda a reduzir o tráfego de atualização de rotas e a limitar o alcance de mudanças topológicas. Isso é especialmente útil em redes extensas.
  • Área 0: Conhecida como a área backbone do OSPF, é a espinha dorsal da rede OSPF. Todas as outras áreas devem estar conectadas à área 0, garantindo uma rota eficiente e resiliente para o tráfego de dados.

Esses pontos tornam o OSPF um protocolo robusto e escalável, ideal para redes de grande porte. Agora, vamos esclarecer por que as outras alternativas estão incorretas:

  • A: É verdade que OSPF pode ser usado em sistemas autônomos, mas não é a principal razão pela qual é mais recomendado atualmente. Sua vantagem está mais relacionada à eficiência e escalabilidade proporcionadas pelo suporte a áreas.
  • B: OSPF não gera mais tráfego que o RIP; na verdade, um dos seus benefícios é a redução do tráfego de atualização de rotas devido ao seu design hierárquico e ao uso de áreas.
  • C: As mudanças na topologia da rede são, na verdade, percebidas mais rapidamente com OSPF do que com RIP, devido ao protocolo de estado de enlace utilizado pelo OSPF, que permite uma convergência mais rápida.

Assim, a alternativa D é a que melhor explica por que o OSPF é mais recomendado, destacando uma de suas principais características: o suporte a áreas e a necessidade de interligação com a área 0.

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Comentários

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http://www.inf.ufes.br/~zegonc/material/S.O.%20II/

a) intra-as

b e c) menos tráfego pois só atualiza as tabelas de roteamento quando tem alguma mudança e isso ocorre de 30 em 30 minutos

Benefícios do OSPF
-Permite a implementação de hierarquia às redes, por meio das áreas. Isso facilita o planejamento da rede, assim como tarefas de agregação e sumarização de rotas.
-O OSPF permite a divisão de uma rede em áreas e torna possível o roteamento dentro de cada área e através das áreas, usando os chamados roteadores de borda. Com isso, usando o OSPF, é possível criar redes hierárquicas de grande porte, sem que seja necessário que cada roteador tenha uma tabela de roteamento gigantesca, com rotas para todas as redes, como seria necessário no caso do RIP. Em outras palavras, o OSPF foi projetado para intercambiar informações de roteamento em uma interconexão de redes de tamanho grande ou muito grande, como a Internet.
A Área 0
-A área 0 deve ser o centro lógico da rede, ou seja, todas as outras áreas devem ter uma conexão física com o backbone (área 0). O motivo disso é que OSPF espera que todas as áreas encaminhem informações de roteamento para o backbone, e este, por sua vez, se encarrega de disseminar estas informações para as outras áreas.

 

https://inf.ufes.br/~zegonc/material/S.O.%20II/Protocolo%20OSPF.pdf

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