(Concurso Milagres/2018) Pósgraduação faz mal à saúde (por ...
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Com base no mesmo assunto
Ano: 2018
Banca:
CEV-URCA
Órgão:
Prefeitura de Milagres - CE
Provas:
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de Matemática
|
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de Educação Especial |
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor Polivalente |
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de Geografia |
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de Biologia |
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de Espanhol |
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de Inglês |
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de Português |
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de História |
CEV-URCA - 2018 - Prefeitura de Milagres - CE - Professor de Educação Física |
Q1752943
Conhecimentos Gerais
(Concurso Milagres/2018) Pósgraduação faz mal à saúde
(por Thomaz Wood Jr. — publicado
10/06/2018 – adaptado)
“Segundo a Coordenadoria de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior, o Brasil tinha, em 2017, 2,2 mil
programas de doutorado, 3,4 mil de
mestrado acadêmico e 703 de mestrado
profissional. Conforme compilação da
revista Galileu, em 2016 foram defendidas
quase 80 mil teses e dissertações, metade
delas na Região Sudeste. [...]
O índice é relevante, porque a formação
em pós-graduação impulsiona a pesquisa
e o desenvolvimento. Para os indivíduos,
há uma relação direta e positiva entre
formação, emprego e salário.
Nas últimas décadas, o título de doutor,
antes reservado a cientistas, tornou-se
objeto de desejo de professores não
pesquisadores ansiosos para garantir
emprego e melhores salários e por
profissionais do mercado interessados em
alternativas de carreira supostamente
mais estáveis ou recompensadoras.
Entretanto, para muitos o sonho do
título transforma-se em pesadelo.
Orientadores distantes, infraestrutura precária para desenvolvimento da
dissertação ou da tese e falta de apoio
financeiro podem fazer dos anos de pós-graduação um martírio intransponível.
Além disso, os candidatos enfrentam as
dificuldades inerentes ao processo: os
desafios de assimilar e dominar o estado
da arte do conhecimento e construir uma
contribuição científica e, cada vez mais, a
exigência de gerar um impacto prático.
Afinal, formar um mestre ou um doutor
custa muito dinheiro, geralmente dinheiro
público.
Assim, de um lado, os pós-graduandos
precisam atender a parâmetros globais de
qualidade em seu trabalho e, de outro,
enfrentam formação básica deficiente e
falta de recursos, fruto de idiossincrasias
locais. Equilibrar a equação não é trivial.
Para um número significativo de
candidatos, a produção de uma
dissertação ou tese é uma transição
sofrida, cheia de expectativas e dúvidas,
um fosso escuro do qual não há certeza
de emergir.
A pós-graduação é, por tudo isso, um
contexto propício para gerar doenças
psicossomáticas. De fato, estudos
científicos sobre o tema indicam que
doutorandos constituem população
especialmente sujeita a ansiedade e
depressão. O mal afeta os trópicos e
muito além.”
De acordo com as ideias do texto, é
correto afirmar, EXCETO: