No tratamento do referido paciente, deve-se considerar o us...

O tema central desta questão é o tratamento farmacológico de um paciente com um quadro sugestivo de transtorno de personalidade, provavelmente o transtorno de personalidade borderline. Este contexto clínico é indicado pelos comportamentos de automutilação, sensação de vazio, e dificuldade em manter planos de vida. A questão aborda a escolha de medicações adequadas, destacando a importância de estabilizadores do humor e a adequação ou não de usar agonistas dopaminérgicos.

Alternativa correta: E - errado

Vamos entender por que a alternativa é errada:

1. Uso de agonistas dos receptores da dopamina: Agonistas dopaminérgicos não são a primeira escolha no tratamento de transtornos afetivos ou de personalidade, especialmente ansiedade e automutilação observados no transtorno de personalidade borderline. Eles são mais frequentemente usados em outras condições, como a Doença de Parkinson.

2. Estabilizadores do humor: Ao contrário do que a afirmação sugere, os estabilizadores do humor são frequentemente usados nesse contexto. Medicamentos como o ácido valproico, carbamazepina ou lamotrigina podem ajudar a estabilizar as flutuações emocionais e reduzir impulsos autodestrutivos. Eles são usados justamente para evitar episódios maníacos ou depressivos extremos, não aumentando o risco de "virada maníaca" que é mais uma preocupação no tratamento com antidepressivos em transtorno bipolar, mas não uma contraindicação absoluta para estabilizadores do humor.

Por que a alternativa é errada: A questão sugere que estabilizadores do humor não são indicados devido ao risco de virada maníaca, o que não é uma consideração precisa para o caso apresentado. O uso de estabilizadores do humor na prática clínica para este tipo de quadro é bastante comum e adequado, ao contrário dos agonistas dos receptores de dopamina.

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