O Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental, do Ministé...

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Q1685732 Psiquiatria
A equipe do Programa de Saúde da Família está acompanhando um paciente de 63 anos de idade, com história de transtorno de dependência de álcool e depressão. Depois de dois anos em abstinência e com humor eutímico, o paciente voltou a ingerir bebidas destiladas e apresentar tristeza, ansiedade, irritabilidade, angústia, dificuldades para dormir e diminuição do apetite. Apresenta histórico de episódios depressivos graves com tentativas de suicídio prévias. A equipe necessita de orientações.


Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental, do Ministério da Saúde, fundamentado em McDaniel et al. descreve cinco níveis no trabalho com as famílias, e um deles é o de “ênfase mínima sobre a família”.
Alternativas

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Para entender essa questão, é essencial conhecer o Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental do Ministério da Saúde. Esse guia é uma ferramenta que orienta o atendimento na atenção básica, especialmente no que diz respeito à saúde mental, e aborda o papel das famílias no tratamento de pacientes.

No cenário apresentado, temos um paciente de 63 anos com um histórico de dependência de álcool e depressão. Ele apresentou uma recaída após dois anos de abstinência, o que reativou sintomas depressivos. A questão central aqui é saber o nível de envolvimento da família de acordo com o guia mencionado.

A alternativa correta é a Alternativa E - errado. Isso porque, de acordo com o guia, o conceito de “ênfase mínima sobre a família” não está entre os níveis de trabalho com as famílias. O guia propõe abordagens que integram e envolvem a família no cuidado do paciente, considerando que o suporte familiar é crucial para a efetividade do tratamento.

Vamos detalhar por que a alternativa está errada:

  • O guia do Ministério da Saúde valoriza o papel da família: Em todos os níveis de intervenção propostos, a família é considerada um elemento importante no processo de cuidado, pois influencia diretamente o bem-estar do paciente.
  • A “ênfase mínima sobre a família” não é um conceito reconhecido ou utilizado: O trabalho em saúde mental busca justamente aumentar o envolvimento familiar, não minimizá-lo.

Dessa forma, a alternativa está incorreta ao sugerir que existe um nível com foco reduzido na família, contrariando os princípios do guia que visam a inclusão e o apoio familiar no tratamento.

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"No livro Terapia Familiar Médica, McDaniel et al. (1994) descrevem cinco níveis de crescente complexidade no trabalho com as famílias. É o que reproduzimos a seguir, com pequenas modificações.

Nível 1 – Ênfase mínima sobre a família

Nível 2 – Informações e aconselhamento contínuo

Nível 3 – Sentimentos e apoio

Nível 4 – Avaliação sistemática e intervenção planejada

Nível 5 – Terapia familiar."

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