A cateterização arterial, modo mais preciso de monitorização...

A alternativa correta é C - Teste de Allen.

A cateterização arterial é um procedimento crucial em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para a monitorização precisa da pressão arterial. Uma das artérias mais comumente utilizadas para esse procedimento é a artéria radial. No entanto, antes de realizar a cateterização da artéria radial, é essencial garantir que a circulação colateral para a mão esteja adequada. Isso é feito através do Teste de Allen.

O Teste de Allen é simples e não invasivo. Ele avalia a patência (abertura) das artérias radial e ulnar e garante que, se houver uma obstrução na artéria radial devido ao cateter, a circulação sanguínea pela artéria ulnar será suficiente para perfundir a mão. Este teste é realizado da seguinte maneira:

• A compressão simultânea das artérias radial e ulnar é feita até que a mão fique pálida.
• O paciente então abre e fecha a mão repetidamente.
• Depois, a compressão da artéria ulnar é liberada enquanto a compressão da artéria radial é mantida.
• Observa-se se o fluxo sanguíneo retorna à mão rapidamente, indicando uma circulação colateral adequada.

Agora, vejamos porque as outras alternativas estão incorretas:

A - NAT: Não se refere a um teste relacionado ao preparo para cateterização arterial. Essa sigla pode estar relacionada a outros contextos médicos, mas não é aplicada aqui.

B - Calórico: Este teste é usado principalmente para avaliar a função vestibular e não tem relação com a avaliação de circulação arterial na cateterização.

D - Teste de Romberg: Este teste é utilizado para avaliar a função neurológica, especificamente o equilíbrio, e não se relaciona com a avaliação da circulação arterial antes de uma cateterização.

E - Olhos de boneca: Este é um teste neurológico usado para avaliar a função dos nervos oculomotores em pacientes comatosos, e não tem aplicação na cateterização arterial.

Portanto, a única alternativa correta, baseada no contexto da questão, é a alternativa C, o Teste de Allen.

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1. Teste de Allen modificado.

2. Pletismografia do pulso digital.

Teste de Allen Modificado

Esta técnica (Fig. 1-1) é o método tradicionalmente recomendado para a demonstração da adequação do fluxo colateral da artéria ulnar para os dedos das mãos. A mão do paciente é fechada firmemente formando um punho, fazendo, assim, com que o sangue seja bombeado. Aplica-se uma pressão diretamente no punho para comprimir ambas as artérias — ulnar e radial. Então a mão é relaxada mas não completamente estendida, revelando palidez da palma e dos dedos. A pressão obstrutiva é removida apenas da artéria ulnar enquanto são observados a palma, os dedos e o polegar do paciente. Eles devem começar a enrubescer dentro de 10 a 15 segundos, quando o sangue que flui da artéria ulnar retorna aos leitos capilares esvaziados. Um teste de Allen modificado positivo confirma que o fluxo colateral da artéria ulnar é adequado e que se pode colocar um cateter de demora na artéria radial com segurança. A falha na ocorrência de rubor em toda a mão com a descompressão da artéria ulnar é considerada teste de Allen modificado negativo, que está associado com fluxo dominante pela artéria radial ou com interrupção no arco palmar superficial. Na presença de um teste de Allen modificado negativo, a artéria radial não deve ser canulada sob quaisquer circunstâncias.
Quando o paciente não pode formar um punho com a mão, ou o rubor da mão após a descompressão da artéria ulnar não pode ser visto claramente, a pletismografia digital do pulso é uma técnica alternativa para que se determine qual das artérias oferece o fluxo sangüíneo predominante na mão. Quando o teste de Allen modificado não é esclarecedor, é essencial que se faça uma tentativa de definição do fluxo dominante da mão através da pletismografia digital do pulso, antes que se tente a canulação arterial.
Pletismografia Digital do Pulso
Esta técnica requer o uso de um oxímetro de pulso com um painel visual da forma de onda do pulso arterial.

http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/terapia/livro3/cap/cap01.htm