Embora a maioria dos fabricantes de espirômetros tenh...

Vamos revisar a questão e entender melhor o que ela aborda. A questão trata da calibração de espirômetros, aparelhos utilizados para medir volumes e fluxos respiratórios, que são essenciais na avaliação da função pulmonar. A calibração é um procedimento fundamental para garantir a acurácia e a confiabilidade dos resultados obtidos nos testes de função pulmonar.

A alternativa correta é a B - se somente a afirmativa III estiver correta.

Explicação:

Afirmativa I: "Volume: uma seringa menor que 3L de volume deve ser fornecida pelo fabricante junto com o equipamento. O teste de volume deve ser feito diariamente antes do início dos trabalhos." Essa afirmativa está incorreta. De acordo com as normas, as seringas de calibração devem ter um volume de 3 litros para garantir a precisão dos testes de volume. Uma seringa menor do que isso não seria adequada para a calibração eficaz dos espirômetros.

Afirmativa II: "Para teste de volume a seringa deve ser conectada à porta de entrada do espirômetro usado nos testes. Para prevenir a correção automática para o BTPS, a correção da temperatura do espirômetro deve ser estabelecida em 24 °C." Essa afirmativa também está incorreta. A temperatura padrão geralmente usada para a calibração é de 37 °C (BTPS: Body Temperature, Pressure, Saturated - Temperatura Corporal, Pressão, Saturação) e não 24 °C. Ajustar a calibração para 24 °C poderia comprometer a precisão dos resultados.

Afirmativa III: "Para espirômetros de fluxo, um tubo deve ser interposto entre a seringa e o sensor. Isto evita artefatos causados pelo fluxo turbulento gerado pela seringa." Essa afirmativa está correta. Nos espirômetros de fluxo, inserir um tubo entre a seringa e o sensor ajuda a evitar artefatos e garante uma medição mais precisa, minimizando os efeitos do fluxo turbulento gerado pela seringa durante o teste de calibração.

Portanto, a alternativa correta é a B, pois somente a afirmativa III está correta.

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boa

A questão foi retirada do artigo :Espirometria de Carlos Alberto de Castro Pereira(J Pneumol 28(Supl 3) – outubro de 2002 

# Volume: uma seringa de 3L de volume deve ser fornecida pelo fabricante junto com o equipamento. O teste de volume deve ser feito diariamente antes do início dos trabalhos.

# Para teste de volume a seringa deve ser conectada à porta de entrada do espirômetro usado nos testes. Para prevenir a correção automática para o BTPS, a correção da temperatura do espirômetro deve ser estabelecida em 37oC. C. Muitos espirômetros computadorizados já incorporam uma rotina específica para calibração de volume que prescinde da correção de temperatura. Em alguns sistemas a correção de temperatura não pode ser ultrapassada. Nesses casos a injeção com uma seringa de 3L resultará numa leitura maior do que 3L, porque o sistema corrige o volume para BTPS.

# ). Para espirômetros de água a seringa deve ser cheia e esvaziada várias vezes, para permitir o equilíbrio com o ar umidificado do equipamento.

#Para espirômetros de fluxo, um tubo deve ser interposto entre a seringa e o sensor. Isto evita artefatos causados pelo fluxo turbulento gerado pela seringa.