A crise convulsiva, isoladamente, constitui um evento clínic...
A crise convulsiva, isoladamente, constitui um evento clínico que pode representar somente a manifestação de uma condição clínica aguda.
Dentre as assertivas abaixo, assinale aquela que NÃO faz parte dos objetivos do atendimento pré-hospitalar móvel.
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Considerada uma condição multifatorial, a crise convulsiva pode ser definida como uma desordem na transmissão dos impulsos elétricos cerebrais, que se manifesta por espasmos involuntários dos grupos musculares com ou sem perda da consciência, sendo limitada em relação ao tempo. O período de duração de uma crise convulsiva é de aproximadamente de 2 a 5 minutos, podendo sobrevir a cefaleia, confusão mental, dores musculares e fadiga.
Além da epilepsia, há outras causas de convulsão, como: hipoglicemia, lesão relacionada ao calor e intoxicações. O primeiro atendimento às vítimas que apresentam convulsões (principalmente as tônico-clônicas generalizadas) visa proteger o indivíduo de danos durante a convulsão, e não se deve abrir a boca da vítima ou tentar colocar qualquer objeto entre seus dentes ou na boca, nem mesmo restringir a vítima durante a convulsão.
Após o episódio, o socorrista deve avaliar a respiração da vítima e, se necessário, manter a via aérea pérvia (por meio da manobra de inclinação da cabeça – elevação do queixo). Colocar a vítima em posição de recuperação, evitando, assim, broncoaspiração.
Logo, deve-se:
- Determinar se a crise é realmente convulsiva ou se se trata de outro evento.
- Caso o paciente apresente uma crise generalizada tônico-clônica, monitorizar os dados vitais e oferecer oxigênio via máscara facial ou cateter nasal e posicioná-lo para evitar a aspiração em caso de vômitos.
- Depois de contornada a crise, deve-se procurar sinais de trauma recente e caixas de medicamentos para epilepsia e outras doenças, além de drogas.
As crises convulsivas podem ser generalizadas ou focais. Nas focais, as crises iniciam de forma localizada numa área específica do cérebro, e suas manifestações clínicas dependem do local de início e da velocidade de propagação da descarga epileptogênica. As crises dividem-se em focais simples (sem comprometimento da consciência) e focais complexas (com comprometimento ao menos parcial da consciência durante o episódio)
A alternatica C está errada porque o paciente só pode ser restringido quando estritamente necessário para o seu bem estar, nunca de forma preventiva. Além disso, dependendo do foco da conculsão o paciente não terá o risco de bater a cabeça na maca.
Resposta C
Bibliografia
Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.
http://u.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/04/Epilepsia---PCDT-Formatado--.pdf
Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.
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Considerada uma condição multifatorial, a crise convulsiva pode ser definida como uma desordem na transmissão dos impulsos elétricos cerebrais, que se manifesta por espasmos involuntários dos grupos musculares com ou sem perda da consciência, sendo limitada em relação ao tempo. O período de duração de uma crise convulsiva é de aproximadamente de 2 a 5 minutos, podendo sobrevir a cefaleia, confusão mental, dores musculares e fadiga.
Além da epilepsia, há outras causas de convulsão, como: hipoglicemia, lesão relacionada ao calor e intoxicações. O primeiro atendimento às vítimas que apresentam convulsões (principalmente as tônico-clônicas generalizadas) visa proteger o indivíduo de danos durante a convulsão, e não se deve abrir a boca da vítima ou tentar colocar qualquer objeto entre seus dentes ou na boca, nem mesmo restringir a vítima durante a convulsão.
Após o episódio, o socorrista deve avaliar a respiração da vítima e, se necessário, manter a via aérea pérvia (por meio da manobra de inclinação da cabeça – elevação do queixo). Colocar a vítima em posição de recuperação, evitando, assim, broncoaspiração.
Logo, deve-se:
- Determinar se a crise é realmente convulsiva ou se se trata de outro evento.
- Caso o paciente apresente uma crise generalizada tônico-clônica, monitorizar os dados vitais e oferecer oxigênio via máscara facial ou cateter nasal e posicioná-lo para evitar a aspiração em caso de vômitos.
- Depois de contornada a crise, deve-se procurar sinais de trauma recente e caixas de medicamentos para epilepsia e outras doenças, além de drogas.
As crises convulsivas podem ser generalizadas ou focais. Nas focais, as crises iniciam de forma localizada numa área específica do cérebro, e suas manifestações clínicas dependem do local de início e da velocidade de propagação da descarga epileptogênica. As crises dividem-se em focais simples (sem comprometimento da consciência) e focais complexas (com comprometimento ao menos parcial da consciência durante o episódio)
A alternatica C está errada porque o paciente só pode ser restringido quando estritamente necessário para o seu bem estar, nunca de forma preventiva. Além disso, dependendo do foco da conculsão o paciente não terá o risco de bater a cabeça na maca.
Resposta do professor C
Bibliografia
Curso de especialização profissional de nível técnico em enfermagem – livro do aluno: urgência e emergência / coordenação técnica pedagógica Julia Ikeda Fortes ... [et al.]. São Paulo : FUNDAP, 2010.
Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan, 12 edição, Rio de Janeiro, 2011.
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