Considerando as relações de sinonímia, assinale, dentre as a...
“Desde a véspera do massacre, após uma (1) passeata sob a divisa ‘Povo organizado derruba a ditadura’, 600 estudantes (240 eram moças) estavam (2) encurralados por centenas de policiais, na Faculdade de Medicina da UFRJ. Às 3h45 do dia 23, (...) deu-se a (3) invasão, assim descrita pela mãe de uma das moças cercadas, em carta à Revista Civilização Brasileira: ‘... A golpes de aríete, correndo (4) histericamente, chegavam os PMS (...), quebraram os portões da FNM e, feito uma horda de bárbaros, aos gritos e palavrões, invadiram a faculdade... Vi sair um rapaz todo ensangüentado, debaixo de cacetadas, uma moça semidespida e descalça, carregada por policiais do Exército, e mais outra (5) desmaiada, e serem carregadas para a ambulância. Vi um rapaz aleijado ser espancado na perna defeituosa; rapazes semimortos, alguns deles muito jovens, (...); outros, capengando, eram postos a correr, sob uma saraivada de cacetadas e aos gritos de corram vagabundos, covardes, filhos da... Não pude me conter, gritando que parassem com aquela covardia e um dos facínoras me disse: ninguém está batendo pra valer, é só para assustar. Outro gritou: sai daí que não queremos bater também em velhas... (...).”
Da Vaia em Castelo ao Massacre da Praia Vermelha.
José Arthur Poerner. Invasão da FNM 40 anos. Série Memorabilia. UFRJ.
Setembro de 2006.