Situação-Problema: Durante uma intervenção educativa em uma...

Tema Central: A questão aborda a escolha de uma abordagem efetiva para melhorar os indicadores de saúde bucal em uma comunidade com alta prevalência de cáries e gengivite. O foco é encontrar uma estratégia que vá além da simples distribuição de insumos de higiene bucal, integrando práticas que promovem mudanças reais e sustentáveis na saúde bucal da população, de acordo com o SB Brasil 2020 e as diretrizes da OMS.

Resumo Teórico: O SB Brasil 2020 e a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizam a necessidade de estratégias de intervenção em saúde bucal que sejam educacionais e preventivas, considerando fatores sociais e culturais. As abordagens mais eficazes são aquelas que envolvem a comunidade de forma participativa e sustentável, promovendo mudanças de comportamento e hábitos saudáveis em longo prazo.

Justificativa da Alternativa Correta (D): A alternativa D propõe oficinas participativas com técnicas de higiene bucal e orientações alimentares adaptadas à cultura local, acompanhadas de escovação supervisionada semanal. Essa abordagem é a mais completa e impactante porque combina educação, adaptação cultural e prática supervisada, o que está alinhado com as melhores práticas recomendadas pela OMS e SB Brasil 2020. Ela busca não apenas fornecer insumos, mas também educar e empoderar a comunidade para que adotem hábitos saudáveis de forma consciente e contínua.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: Embora a escovação supervisionada diária com dentifrício fluoretado seja eficaz, focar exclusivamente nas escolas e na redução trimestral da placa bacteriana não aborda aspectos comportamentais e culturais que são fundamentais para mudanças sustentáveis na comunidade.

B: Aumentar a frequência de distribuição de insumos e campanhas de mídia é uma abordagem passiva que não garante a efetiva mudança de comportamento, pois não envolve a comunidade de forma ativa nem considera adaptações culturais.

C: Visitas domiciliares para aplicação de flúor são úteis, mas são mais direcionadas a grupos específicos (gestantes e idosos) e não promovem uma abordagem coletiva e educacional que envolva toda a comunidade.

E: Instalar dispensadores de enxaguantes bucais nas escolas não aborda a raiz do problema, que é a educação para saúde bucal e a mudança de hábitos. Além disso, limita a intervenção ao ambiente escolar, sem incluir a comunidade como um todo.

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