Observe o emprego do acento grave indicador de crase nas se...
Infestação de escorpiões no Brasil pode ser
imparável
A infestação de escorpião no Brasil é o exemplo perfeito de como a vida moderna se tornou imprevisível. É uma característica do que, no complexo campo de problemas, chamamos de um mundo “VUCA” (Volatility, uncertainty, complexity and ambiguity em inglês) – um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo.
Escorpiões, como as baratas que eles comem, são uma espécie incrivelmente adaptável . O número de pessoas picadas em todo o Brasil aumentou de 12 mil em 2000 para 140 mil no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde. A espécie que aterroriza os brasileiros é o perigoso escorpião amarelo, ou Tityus serrulatus. Ele se reproduz por meio do milagre da partenogênese, significando que um escorpião feminino simplesmente gera cópias de si mesma duas vezes por ano – nenhuma participação masculina é necessária.
A infestação do escorpião urbano no Brasil é um clássico "problema perverso". Este termo, usado pela primeira vez em 1973, refere-se a enormes problemas sociais ou culturais como pobreza e guerra – sem solução simples ou definitiva, e que surgem na interseção de outros problemas. Nesse caso, a infestação do escorpião urbano no Brasil é o resultado de uma gestão inadequada do lixo, saneamento inapropriado, urbanização rápida e mudanças climáticas.
No VUCA, quanto mais recursos você der para os problemas, melhor. Isso pode significar tudo, desde campanhas de conscientização pública que educam brasileiros sobre escorpiões até forças-tarefa exterminadoras que trabalham para controlar sua população em áreas urbanas. Os cientistas devem estar envolvidos. O sistema nacional de saúde pública do Brasil precisará se adaptar a essa nova ameaça.
Apesar da obstinada cobertura da imprensa, as autoridades federais de saúde mal falaram publicamente sobre o problema do escorpião urbano no Brasil. E, além de alguns esforços mornos em nível nacional e estadual para treinar profissionais de saúde sobre o risco de escorpião, as autoridades parecem não ter nenhum plano para combater a infestação no nível epidêmico para o qual ela está se dirigindo.
Temo que os escorpiões amarelos venenosos tenham reivindicado seu lugar ao lado de crimes violentos, tráfico brutal e outros problemas crônicos com os quais os urbanitas no Brasil precisam lidar diariamente.
* Hamilton Coimbra Carvalho é pesquisador em Problemas Sociais Complexos, na Universidade de São Paulo (USP).
T e x t o a d a p t a d o d e R e v i s t a G a l i l e u
( h t t p s : / / r e v i s t a g a l i l e u . g l o b o . c o m / C i e n c i a / M e i o -
Ambiente/noticia/2019/02/infestacao-de-escorpioes-no-brasilpode-ser-imparavel-diz-pesquisador.html)
Observe o emprego do acento grave indicador de crase nas seguintes frases:
I. A Secretaria de Saúde ofereceu um curso gratuito ______ que moram nas áreas mais afetadas pelo aumento do número de escorpiões.
II. A infestação chegou ____ cidade onde nasci.
III. No documento também se fazia referência ____ crianças picadas por cobras.
A opção que completa corretamente as lacunas é:
Comentários
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GABARITO: LETRA D
I. A Secretaria de Saúde ofereceu um curso gratuito àqueles que moram nas áreas mais afetadas pelo aumento do número de escorpiões ? quem oferece, oferece alguma coisa (um curso gratuito) A alguém (aqueles + a "preposição" = àqueles).
II. A infestação chegou à cidade onde nasci ? chegou A algum lugar (o verbo rege a preposição "a" + o artigo definido "a" que acompanha o substantivo "cidade" = à)
III. No documento também se fazia referência a crianças picadas por cobras ? (fazia referência A alguma coisa --- temos aqui somente o uso da preposição "a", pois quis aplicar um sentindo amplo, escolhendo não especificar quais crianças).
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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
Regras básicas para esta questão:
I) Quando estiver diante de aquele, aquela, aquilo Se der para trocar por a este, a esta, a isto= Crase.
II) Troque a palavra feminina pela masculina, se aparecer "ao" = crase.
III) A Diante de termo no plural= Não use crase.
Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!
GAB 'D'
I - Não existe crase antes de pronomes demonstrativos. Porém, existe a exceção: aquele(s), aquela(s), aquilo.
II - CHEGAR: verbo VTDI (transitivo direto e indireto) e VI (intransitivo). Quando VTI, quase sempre, possuirá crase.
III - apesar de ser termo feminino, não poderá pôr crase antes de palavras no plural se o termo a ser craseado não estiver na concordância em número.
Audaces Fortuna Juvat
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